Estudo da Frost & Sullivan identificou que o uso de
cloud computing, smartphones e redes sociais sem políticas de segurança
agravam o quadro.
Por Ima Buxton, da CIO alemã
Pesquisa global realizada pela Frost & Sullivan revela que os responsáveis pela segurança nos departamentos de TI não conseguem acompanhar o desenvolvimento de ameaças digitais. Embora a incidência delas tenha reduzido no ano passado, segundo o relatório “Global Security Workforce Study 2011”, os 10.500 entrevistados confirmaram aumento violento dos ataques focados em dispositivos móveis, plataforma de computação em nuvem, redes sociais e aplicativos inseguros.Segundo o estudo, o número de tarefas aumenta sensivelmente, à medida que os profissionais de segurança da informação têm de responder, inclusive, questionamentos oriundos de clientes sobre a segurança. De acordo com os entrevistados, esse incremento na carga de trabalho influencia diretamente no nível de stress.
Para grande parte desses profissionais, o emprego soluções tecnológicas sem avaliação das suas implicações nos sistemas de segurança, é um dos culpados no enfraquecimento das estruturas lógicas nas organizações. E apesar de quase 70% das empresas consultadas terem estabelecido diretrizes internas para o uso de smartphones, para muitos, esse número ainda é insuficiente. Dispositivos móveis continuam a ocupar o segundo lugar na lista de ameaças à segurança da TI.
Aceitar sem profunda avaliação o uso de redes sociais nas empresas é o terceiro motivo mais preocupante. Diretrizes confusas e conceitos de segurança generalizados tornam a vida do profissional de segurança uma experiência nada agradável e estressante. Vale lembrar, ainda, que 30% das companhias entrevistadas não têm qualquer política para lidar com a questão das redes e mídias sociais, o que agrava o quadro.
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