Insatisfação, “espionagem" industrial ou terceirização são o estopim da fragilidade.
Para debater a necessária “security inside out”, a Oracle promove na próxima terça-feira, 29 de março, no Hotel Hyatt em São Paulo, seu já tradicional Sumit para tirar dúvidas, fazer relacionamento e eventualmente ampliar as parcerias profissionais com seus clientes.
Alexandre Freitas, arquiteto de soluções da empresa, avalia que numa média dos dados de diferentes institutos de pesquisas, de 55 a 60% dos ataques são internos. “Os investimentos em 1999, 2000 eram na defesa do perímetro, em firewalls e havia mais receio do cavalo de tróia. Com o passar do tempo, as empresas precisaram investir em seus sites, mas os ataques às páginas geravam mais danos à imagem da companhia. E hoje em que as ameaças são internas, as corporações têm maior impacto ‘no bolso’, pois quando os profissionais de uma forma ou outra acessam o que interfere no negócio das companhias, o prejuízo se amplia”.
Daí a Oracle buscar uma abordagem por soluções que possibilitem blindar os dados mais críticos, administrar quem e quando acessará determinados sistemas e monitorar o perfil de uso dos funcionário que detecta comportamentos suspeitos.
Para se ter uma ideia dos riscos, a empresa de Telecom americana Verizon investigou vazamentos nas companhias: mais de 900 milhões de registros confidenciais sofreram ataques e 49% eram de colaboradores, terceirizados ou “espiões”.
Alexandre revela uma peculiaridade preocupante: estão acontecendo mais invasões nos bancos de dados do que nos computadores pessoais dos executivos. “O que à primeira vista parece mais vulnerável tem sido mais protegido do que os sistemas maiores”.
A Oracle demonstra ainda uma preocupação com plataformas livres e com o quanro o cliente já investiu antes. Por isso a maior parte de suas máquinas tem interoperabillidade com Linux, Microsoft, Mac O.S. etc.
Escrito por * Francine Machado
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