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Operadoras querem adiar o 4G no Brasil

O Ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, disse ser incompreensível o pedido de adiamento do leilão da frequência de 2,5GHz, equivalente ao espectro que alocará o 4G. As teles brigaram há muito tempo por essa frequência, até então ocupada pelas TVs por assinatura que operam na modalidade de micro-ondas (MMDS). O edital com as regras para a licitação da faixa que abrigará a evolução do 3G será lançado até abril de 2012.

Metas de cobertura de 2,5 GHz sugeridas pela Anatel são agressivas, diz Vivo

As metas de cobertura previstas na minuta do edital de licitação de 2,5 GHz, que está em fase inicial de consulta interna na Anatel, não agradaram às operadoras móveis. Os termos da consulta foram antecipados por este noticiário. Para o diretor de planejamento e tecnologia de rede da Vivo, Leonardo Capdeville, as metas sugeridas são agressivas em relação às obrigações de cobertura. O executivo argumenta que a faixa a ser licitada, por pertencer a uma frequência mais alta que as utilizadas atualmente no País, requer a instalação de mais sites. "Em 2,1 GHz, é preciso três vezes mais ERBs que em 850 MHz para cobrir uma área de igual tamanho. Agora imagine em 2,5 GHz", comparou o executivo. Capdeville calcula que para cobrir com LTE 80% da área urbana das 12 cidades que sediarão a Copa do Mundo será necessária uma quantidade de ERBs equivalente a quase 60% do total existente hoje na rede da operadora em todo o Brasil.
Uma fonte ligada à Anatel ouvida por este noticiário minimizou as críticas: "Era natural que as operadoras reclamassem. Não custa lembrar que a Vivo trocou sua rede de CDMA para GSM em apenas um ano."
Equipamentos e espectro
Capdeville critica também a exigência de contratação de 30% de equipamentos nacionais para as redes LTE. "Não é uma garantia de que teremos o melhor equipamento e nas melhores condições", comentou o executivo.
Por outro lado, o diretor da Vivo elogiou a divisão da faixa em três subfaixas de 20 + 20 MHz, uma de 10 + 10 MHz e uma terceira central de 35 MHz. "Com menos de 20 + 20 MHz o LTE se torna pouco eficiente e acaba concorrendo com tecnologias anteriores, como HSPA", explicou. Capdeville participou nesta terça-feira, 12, do seminário "LTE Latin America", realizado no Rio de Janeiro.

Fernando Paiva

Minuta do edital para faixa de 2,5 GHz prevê obrigações de cobertura e equipamentos nacionais

A proposta de edital para a faixa de 2,5 GHz (2.500 MHz a 2.690 MHz) em consulta interna na Anatel traz algumas novidades importantes sugeridas pela área técnica em relação aos outros leilões para faixas do espectro já realizadas pela agência. A primeira é que a licitação é para autorização de licenças de SMP (serviço móvel), SCM (serviço de dados) e/ou STFC (serviço fixo) em todas as subfaixas previstas. São elas as subfaixas W, V e X (todas elas de 20 MHz + 20 MHz, previstas para a tecnologia FDD), a subfaixa U (de 35 MHz, prevista para o TDD) e a subfaixa P (10 MHz + 10 MHz, para o FDD). As licenças serão divididas em lotes, como vem sendo praticado pela agência no leilão das faixas do SMP.