"Como uma empresa privada vai ter o monopólio de um serviço público? Um bem público não pode ser especulado. Se há fibra disponível, que se coloque um preço de mercado e quem for mais competente e eficiente levará vantagem. É preciso competência, e não gestão de favores", declarou o presidente da Claro.
Cox, entretanto, desconversou ao ser questionado se a operadora tomaria alguma atitude prática contrária à proposta da Oi. "Isso tem que ser discutido é com a sociedade, que é a maior interessada. Pode até existir quem seja a favor do monopólio, mas eu não acredito que a sociedade queira um monopólio."
Para o presidente da Claro, é preciso que haja uma discussão séria e aprofundada com a sociedade sobre o PNBL. "Falar de preços e não da carga de imposto que chega a 42% do preço da banda larga é não querer se aprofundar no assunto. E não estamos falando de tirar do Estado uma receita que ele já conta nos orçamentos. Estamos falando de uma receita que ele abriria mão e que ainda não veio porque o serviço ainda não foi lançado. Não podemos abdicar da expansão da banda larga".
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Letícia Cordeiro |
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