: Da
redação
::
Convergência
Digital
:: 20/04/2010
A
Proteste está informando consumidores que a promoção Fale e navegue a
vontade, da Telefônica, contém cláusulas abusivas no contrato, além de
regras pouco claras de funcionamento, especialmente com relação às
formas de pagamento. A entidade de defesa do consumidor divulgou uma
nota em que pede cautela a eventuais clientes dessa promoção.
A Proteste considera abusiva a possibilidade de a adesão ao plano ser
feita por contato telefônico, com o fornecimento de dados cadastrais,
nome completo, número de CPF e relação do terminal. “Há o risco de
terceiros que tenham em mãos os dados do consumidor contratarem o plano
em nome dele, sem a necessidade de verificação e comprovação de tais
informações”, diz a entidade.
Também entende ser abusiva a previsão de que em qualquer hipótese de
extinção do contrato o consumidor permanecerá responsável pelo pagamento
de todos os serviços utilizados até a data da efetiva extinção. “Isso é
abusivo, pois o consumidor é responsável sim pelo pagamento dos
serviços prestados, mas só até a data em que solicitou o cancelamento e
não até a data do efetivo cancelamento. O consumidor não pode ser
penalizado se a empresa demorar para cancelar.”
A entidade questiona o prazo de validade da promoção, por apenas três
meses, uma vez que o parcelamento do pagamento é feito em seis vezes. A
dúvida é sobre os outros três meses em que não há promoção, se o
cliente ficaria obrigado a pagar tanto pela promoção como pelo valor do
plano alternativo.
Além disso, entende que uma promoção válida somente para ligações de
telefone fixo para fixo de clientes da Telefônica pode deixar os
consumidores em dúvida, pois com a portabilidade fica difícil saber de
qual empresa é a linha chamada. Para a entidade, o fato do consumidor
poder identificar se a linha é da empresa acessando a internet é uma
medida pouco prática, pois exigiria que fosse feito o acesso à rede
sempre que o consumidor quiser telefonar para alguém.
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