Existe a possibilidade de as reservas esgotarem o banco de registros de internet regionais.
Por Paul Zawack, da NetworkWorld-EUA
Empresas interessadas em assumir desde já o compromisso com o protocolo IPv6, devem se movimentar e garantir um bloco de endereços compatível com sua demanda. A pressa é justificada, pois existe a possibilidade de as reservas esgotarem o banco de registros de internet regionais e a capacidade de os provedores de acesso processarem esse registro em tempo hábil.As faixas IP públicas são uma opção atraente para distribuição de IPs internos em empresas por darem conta do endereçamento duplicado em redes locais – algo que era comum acontecer com a versão IPv4, atualmente em uso.
Para planejar uma distribuição de IPs interna, é necessário considerar as regiões geográficas e os aplicativos e suas configurações, além dos endereços dos servidores. O IPv4 tem uma característica que é a alta customização dos participantes. Esse recurso continua marcante no IPv6.
É crucial prestar atenção no esquema de endereços de rede, alterações futuras podem ser uma operação dolorosa e comprovar a necessidade de desenvolver blocos com um saldo de endereços para agregar novos roteadores e outros participantes na rede. Se, no uso do IPv4 o quesito mais importante no cálculo é a manutenção de espaços livres, esse problema desaparece na nova versão do protocolo. É tudo uma questão de reservar os blocos de tamanho apropriado.
É esperado que o seu projeto de migração para o IPv6 comece com um plano de engenharia bem estruturado e esteja guarnecido de toda documentação disponível. Por enquanto, vale eliminar todas as operações que consomem tempo em demasia, como o design. Vale raciocinar em relação à padronização para blocos de endereço, em aplicativos, dimensões de sites e sua alocação, sem esquecer as formas de acesso aos hosts.
Diferente do IPv4, a padronização de uma rede IPv6 é possível em todos os níveis. Dessa maneira, reduzem-se os prazos com a engenharia e os cansativos registros e gerenciamento. Além disso, é possível realizar a replicação de diferentes maneiras e automáticas ao mesmo tempo em que facilita a reserva de endereços em ambientes densamente povoados.
Os endereços hexadecimais de 128 bits do IPv6 podem intimidar os novatos. Cabe tornar o trabalho mais fácil possível. Faixas IP padronizadas podem ajudar nisso, especialmente se a TI optar por padronizar as interfaces limítrofes principais como /48 /52 /56 /60 etc.
Os limites das rede ficaram mais fáceis de compreender e tornaram as configurações um processo mais amigável e de menor risco. Se for possível, avalie a possibilidade de aplicar uma configuração genérica nos diferentes sites.
Por último. Em uma rede /64 padrão, pode ser possível endereçar de forma consistente a infraestrutura de rede e os hosts. Existe espaço de sobra para exercer a criatividade ao mesmo tempo em que usa fórmulas simples.
Saiba se sua estrutura pede a aplicação de autoconfiguração de endereços (SLAAC), ou se é necessário fazer essa tarefa manualmente e definir os servidores DHCPv6. Se quiser, poderá optar por modelos híbridos, com distribuição de endereços via DHCPv6, manual nos casos em que o SLAAC não está previsto. Qualquer tentativa de padronizar as definições de prefixos /64 devem levar em consideração os limites dos blocos de endereços maiores no mesmo bit.
Contudo, as organizações são bastante diferentes entre si e devem desenvolver uma estratégia de endereços e de políticas única. Os conceitos mencionados no artigo são apenas parte do que deve ser levado em consideração ao bolar um plano de IPs. O mais importante a ser levado em consideração são os ensinamentos herdados da estrutura antiga e realizar as melhorias – finalmente possíveis.
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