O rigor demonstrado pela ANATEL ao pressionar as operadoras de telecomunicações ao ponto de proibir a venda de novas linhas e chips para telefones celulares chegará aos serviços de banda larga?
O rigor demonstrado pela ANATEL ao pressionar as operadoras de telecomunicações ao ponto de proibir a venda de novas linhas e chips para telefones celulares chegará aos serviços de banda larga?
O governo federal lançou ontem (12) o projeto "Banda Larga 0800", que oferece internet gratuita em telefones móveis e tablets, sem a necessidade de adquirir qualquer pacote de compartilhamento de dados. Os testes começam no sábado (13) e a TIM é a primeira operadora a disponibilizar um link para o acesso grátis.
Começa neste sábado, 14, o teste piloto do projeto de internet móvel gratuita pelo 0800. As quatro operadoras de celular - Claro, Oi, TIM e Vivo - irão fornecer os smartphones e o acesso ao site bandalarga.0800.br por 15 dias. O teste é necessário, explicou o presidente do SindiTelebrasil, Eduaro Levy, porque esta é uma iniciativa inédida no mundo (cobrança reversa de pacote de dados) e as empresas precisam saber se os sistemas irão funcionar.
Luís Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
:: Convergência Digital :: 22/09/2011
Em meio ao tiroteio das teles contra as metas de qualidade para a banda larga, o governo firmou posição de que, apesar da gritaria, os critérios serão estabelecidos em linha com a proposta da Anatel de regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia – até aqui, com garantia de pelo menos, 60% da velocidade média contratada. E a neutralidade de rede deve ser aprovada nos termos do Marco Civil da Internet.
A operadora de TV por assinatura Sky assina nesta quarta, 21, um acordo com a Telebrás para uso do backhaul da estatal na oferta do serviço de banda larga em Brasília. A expectativa é que a operadora lance no próximo mês o serviço, usando a faixa de 2,5 GHz do MMDS para o acesso.
Convergência Digital - Cobertura Futurecom 2011
:: Da redação :: 08/09/2011
Dados divulgados pelo balanço Huawei de Banda Larga, com informações consolidadas do segundo trimestre de 2011 para banda larga fixa e móvel, mostra que o Brasil tem muito ainda por investir em infraestrutura para a oferta de serviços banda larga.
As recentes medidas regulatórias tomadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para permitir uma maior abertura do mercado de TV a cabo, como o fim do limite de outorgas e o estabelecimento do preço de R$ 9 mil para as licenças, vão possibilitar o aumento do acesso em banda larga no país.
Tudo indica que a proposta de metas de qualidade para a banda larga que a Anatel colocou em consulta pública receberá uma saraivada de críticas das teles. Um representante das operadoras classificou a proposta como “populista” e “absurda”. Para ele, a proposta prejudica os consumidores e beneficia os provedores internacionais de conteúdo como Google e Netflix, conhecidos como over-the-top (OTT) por atuarem sobre a camada de redes sem remunerá-las.
Nas últimas semanas, sucederam-se vários fatos com impacto direto no Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Quem não acompanha de perto o setor teve dificuldades de entender os sinais dados pelo ministério das Comunicações. Mesmo para quem acompanha não ficou tudo esclarecido, mas alguns sinais são bem evidentes. E bem preocupantes.
Antes de tentar entender o momento atual, um prólogo importante: países hoje na ponta na universalização plena do acesso e uso das TICs partem de um plano estratégico de nação conectada – porque reconhecem que essa infraestrutura e tecnologia de forma generalizada e com qualidade de serviço são essenciais para a continuidade e aprofundamento do desenvolvimento econômico e social.
O total de acessos em banda larga no Brasil chegou a 40,9 milhões em abril, segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). O levantamento considera a banda larga fixa e móvel, incluindo os modems de acesso à internet e os telefones celulares de terceira geração (3G). Nos últimos 12 meses, foram registrados 14,2 milhões de novos acessos, o que representa uma evolução de 53,2% sobre o período imediatamente anterior.
Na consulta pública para o novo AICE (Acesso Individual Classe Especial) a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda não só não aponta nenhum risco concorrencial ao estabelecimento do novo produto como sugere que a Anatel mantenha o AICE atual como alternativa de Plano de Serviço Simplificado àqueles que não se enquadrarem no conjunto de possíveis beneficiados no novo AICE (a saber, beneficiários do Bolsa Família). Para a SEAE, o AICE é importante inclusive em face das políticas de banda larga.
Uma pesquisa encomendada pela Acision, uma empresa internacional no desenvolvimento de serviços e produtos para o setor de telecomunicações, apontam que um dos maiores problemas na conexão de internet banda larga móvel no Brasil é o preço do serviço, que foi considerado altíssimo por 55% dos entrevistados, de acordo com publicação feita na "Folha de S. Paulo".
Os dias atuais são preocupantes no Ministério das Comunicações! Das políticas para o desenvolvimento das telecomunicações com a troca dos PSTs – Postos de Serviços Telefônicos, por Backhauls – Infraestrutura para a Banda Larga em cada um dos municípios brasileiros, até o fim de 2010; uma negociação demorada mais inteligente, conduzida pela Secretaria de Telecomunicações; ao crescimento dos Telecentros Comunitários com a distribuição de Kits Telecentros que saiu dos 3,5 mil para 11,5 - passando por negociações para a implantação do PGMU III, mais eficiente e muitas outras ações importantes nesse contexto, chega-se a 2011, onde a única coisa que se discute, na Secretaria de Telecomunicações hoje, é Banda Larga que, aliás, nada mais é do que como viabilizar a Telebrás.
A GVT está disposta a popularizar o acesso à Internet em alta velocidade no País. A empresa planeja vender acesso de 35 Mbps por menos de R$ 100/mês. O novo preço será adotado dentro de 12 meses, informou Régis Turrini, vice–presidente de estratégia e desenvolvimento da Vivendi, controladora da GVT.
Um grupo de cerca de 40 organizações da sociedade civil e ativistas lançou na segunda-feira, 25, em diversas cidades brasileiras, a campanha "Banda Larga É um Direito Seu!" para conscientizar a população sobre a importância de ter uma internet barata, de qualidade e para todos.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), em parceria com o Intervozes, o Centro de Estudos Barão de Itararé, o Conselho Regional de Psicologia de SP, entre outras entidades, lançam segunda-feira a campanha "Banda Larga é um Direito Seu!".
Volume alcançado no final do primeiro trimestre de 2011 foi 51% maior que o registrado em igual período do ano passado
No final do primeiro trimestre deste ano, o Brasil chegou a 38,5 milhões de acessos em banda larga fixa e móvel das prestadoras de serviços de telecomunicações, um crescimento de 51,5% e relação a março de 2010, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Conforme dados de consultorias internacionais, o País já ocupa a oitava colocação no ranking do mercado global de banda larga móvel e está em nono lugar entre os países com maior número de acessos fixos.
A Telebrás enfim concluiu a compra de todos os equipamentos que foram licitados até agora para a ativação do Plano Nacional de Banda larga. A estatal assinou nesta quarta-feira, 13, os dois contratos restantes, que totalizaram R$ 35,9 milhões.
O consórcio formado pelas empresas nacionais Digitel, Asga e Gigacom deu o lance vencedor para compra de soluções de radio enlace para os anéis Sudeste e Nordeste no valor R$ 17,1 milhões. Já a vencedora do leilão para compra de sistemas auxiliares da rede IP foi a Promon Logicalis com lance de R$ 18,8 milhões.
As soluções de rádio enlace farão a distribuição do sinal de internet da rede nacional de telecomunicações (backbone) até a sede dos municípios contemplados pelo PNBL. Já os Sistemas Auxiliares tem como função, entre outras, traduzir nomes de portais para o seus respectivos endereços IP e auxiliar na investigação de problemas e falhas no funcionamento da rede.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira que os cortes que serão feitos na sua pasta - dentro do bloqueio de R$ 50 bilhões do Orçamento anunciado pelo governo federal na quarta - não afetarão o Plano Nacional de Banda Larga. Segundo ele, os R$ 300 milhões previstos de aporte na Telebras para a estruturação do plano não devem sofrer alterações porque sete Estados concordaram em abrir mão de receita fiscal para baratear o serviço.
Teles terão de oferecer 1 Mbps por R$ 35 em plano para massificar acesso
Em contrapartida, governo vai trabalhar para aprovar projeto de lei que libera TV a cabo para as teles