GSMA vai recomendar às operadoras de todo o mundo que adotem o serviço; spam via SMS pode levar a pagamento por serviços não solicitados.
A GSM Association (GSMA) vai recomendar às operadoras que se
aliem a um programa para permitir aos assinantes de celular delatar mensagens
SMS consideradas spam, num esforço para obter mais dados sobre um aborrecimento
cada vez mais frequente.
A GSMA - junto com sua parceira Cloudmark, que produz software de segurança para operadoras – concluiu, em dezembro, o teste de um sistema de informe de spam SMS que analisava as mensagens e produzia relatórios de abusos. Participaram da experiência as empresas AT&T, Bell Mobility, Korea Telecom, SFR, Sprint, Vodafone e a Agência Coreana de Segurança e Internet.
Os usuários puderam repassar mensagens suspeitas de spam usando o código 7726, equivalente no teclado alfanumérico do telefone à palavra spam, disse Alan Ranger, vice-presidente de marketing móvel da Cloudmark.
“Muitas pessoas achavam que não tinham problemas com spam, mas quando nós recebemos os dados descobrimos que o problema é grave”, afirmou Ranger.
Sofisticação
O volume de spam foi relativamente baixo, mas os ataques mostraram um nível relativamente alto de sofisticação. A maioria dos ataques teve motivação financeira; alguns levavam o usuário a sites maliciosos, conteúdo adulto ou mesmo negócios legítimos, detalhou Ranger.
Por exemplo, um dos golpes consistia no disparo de uma sequência de mensagens SMS que dizia ter alguém apaixonado por ele ou ela. Se a pessoa respondia, sem saber ela assinava um suposto serviço de encontros que cobrava 60 dólares por mês por meio da conta da operadora.
Os spammers de SMS frequentemente compram pilhas de cartões SIM pré-pagos e enviam mensagens até que os créditos acabem. O problema tornou-se tão grave que, na China, a maioria dos cartões SIM teve o envio de SMS limitado a no máximo mil mensagens, disse Ranger.
Algumas das piores regiões do mundo para spam via SMS são a Coreia do Sul e a China. Um usuário chinês de celular pode receber saraivadas de até 30 spams SMS por dia, enquanto na Coreia do Sul há informes de usuários que receberam milhares de spam SMS por dia.
Com o serviço de delação, o spam é repassado à operadora, que então a repassa ao sistema de nuvem da Cloudmark que identifica e bloqueia as mensagens suspeitas. A Cloudmark vai gerenciar e vender o serviço de delação de spam, disse Ranger.
“Esperamos que o máximo de operadoras de todo o mundo contrate o serviço”, disse Ranger. “Atualmente, quando os usuários veem spam, não sabem o que fazer. Em alguns países eles ligam para a operadora, e isso é a última coisa que a empresa quer.”
A GSMA - junto com sua parceira Cloudmark, que produz software de segurança para operadoras – concluiu, em dezembro, o teste de um sistema de informe de spam SMS que analisava as mensagens e produzia relatórios de abusos. Participaram da experiência as empresas AT&T, Bell Mobility, Korea Telecom, SFR, Sprint, Vodafone e a Agência Coreana de Segurança e Internet.
Os usuários puderam repassar mensagens suspeitas de spam usando o código 7726, equivalente no teclado alfanumérico do telefone à palavra spam, disse Alan Ranger, vice-presidente de marketing móvel da Cloudmark.
“Muitas pessoas achavam que não tinham problemas com spam, mas quando nós recebemos os dados descobrimos que o problema é grave”, afirmou Ranger.
Sofisticação
O volume de spam foi relativamente baixo, mas os ataques mostraram um nível relativamente alto de sofisticação. A maioria dos ataques teve motivação financeira; alguns levavam o usuário a sites maliciosos, conteúdo adulto ou mesmo negócios legítimos, detalhou Ranger.
Por exemplo, um dos golpes consistia no disparo de uma sequência de mensagens SMS que dizia ter alguém apaixonado por ele ou ela. Se a pessoa respondia, sem saber ela assinava um suposto serviço de encontros que cobrava 60 dólares por mês por meio da conta da operadora.
Os spammers de SMS frequentemente compram pilhas de cartões SIM pré-pagos e enviam mensagens até que os créditos acabem. O problema tornou-se tão grave que, na China, a maioria dos cartões SIM teve o envio de SMS limitado a no máximo mil mensagens, disse Ranger.
Algumas das piores regiões do mundo para spam via SMS são a Coreia do Sul e a China. Um usuário chinês de celular pode receber saraivadas de até 30 spams SMS por dia, enquanto na Coreia do Sul há informes de usuários que receberam milhares de spam SMS por dia.
Com o serviço de delação, o spam é repassado à operadora, que então a repassa ao sistema de nuvem da Cloudmark que identifica e bloqueia as mensagens suspeitas. A Cloudmark vai gerenciar e vender o serviço de delação de spam, disse Ranger.
“Esperamos que o máximo de operadoras de todo o mundo contrate o serviço”, disse Ranger. “Atualmente, quando os usuários veem spam, não sabem o que fazer. Em alguns países eles ligam para a operadora, e isso é a última coisa que a empresa quer.”
(Jeremy Kirk)
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