TIM garante investimentos para melhorar rede no Norte e Nordeste
Ana Paula Lobo
:: Convergência Digital
Com problemas judiciais referentes à qualidade de serviços e à cobertura de rede no Rio Grande do Norte e no Pará, o presidente da TIM Brasil, Luca Luciani, assegura que as regiões são prioritárias no plano de expansão no país. Aportes em redes 2G serão mantidos em 2011, mesmo com a evolução da infraestrutura de Terceira Geração. Internet móvel segue como prioridade máxima da companhia.
Indagado durante a teleconferência de divulgação de resultados do quarto trimestre de 2010, realizada nesta terça-feira, 22/02, sobre os investimentos que serão feitos no Rio Grande do Norte e no Pará - onde enfrenta problemas judiciais e houve, inclusive, a proibição de venda de novos aparelhos - Luciani diz que a demanda excessiva por serviços - não ofertados pela telefonia fixa, como a Internet, por exemplo, colocam o Brasil num patamar diferenciado em relação a outros países.
"As exigências do mercado são grandes. Dedicamos 20% da nossa receita para cobertura e infraestrutura de rede. Mas temos problemas como a total inexistência de mercado de atacado no país. A Telebrás pode vir a resolver essa questão, mas ainda temos dificuldades em lugares distantes dos grandes centros, e nas regiões Norte e Nordeste. Mas isso também não nos isenta. Qualidade é um diferencial que queremos ter sempre associado ao nosso produto", sustentou Luciani. No Rio Grande do Norte, o acerto com a justiça e com os órgãos de defesa do consumidor demandará aporte de R$ 30 milhões.
Investir em rede é prioridade para a TIM porque em 2011 a Internet móvel - via celular - segue sendo prioridade no negócio. Tanto que o desafio é transformar a maioria dos assinantes - mais de 50 milhões registrados em dezembro de 2010, em usuários do produto. Em dezembro, observa a companhia, 18% dos assinantes tiveram algum tipo de acesso à Internet. A meta da TIM é chegar a 75% em um prazo de três anos.
Ainda com relação aos aportes em rede, Luciani diz que a evolução da infraestrutura é obrigatória, mas a onda de a tecnologia ser relevante na concorrência do negócio foi ultrapassada. "Acabou a era dos fornecedores ganharem muito dinheiro com isso. A evolução é natural e bastante negociada. O que nos difere, de verdade, é serviço", salienta. O montante a ser investido em rede, no entanto, não foi revelado pelo executivo.
Isso porque toda a parte referente a plano de investimentos será conhecida na sexta-feira, 25, com a divulgação pela Telecom Italia. Mas a perspectiva é que a TIM mantenha seu aporte em torno dos R$ 2,8 bilhões a R$ 3 bilhões em 2011,sendo 20% dos recursos destinados para cobertura e infraestrutura.
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