Empresas de tecnologia se mobilizam para ajudar o Japão


O Japão tem recebido atenção do setor que mais se vale de sua capacidade inventiva. Os gigantes Google, Microsoft, Apple, Twitter e AT&T, por exemplo, criaram maneiras de ajudar o país que acaba de ser devastado em consequência de seguidos terremotos.

O Google criou, ainda na semana passada, uma página para auxiliar na obtenção de informações sobre as vítimas. Batizado de Person Finder: 2011 Japan Earthquake, o site está disponível em japonês e inglês, e através dele é possível fazer buscas e cadastrar informações de pessoas.

No caso da Apple, a ideia foi usar seu serviço de vendas online para arrecadar dinheiro. No iTunes o cliente encontra um espaço em que pode fazer doações de US$ 5, US$ 10, US$ 25, US$ 50, US$ 100 ou US$ 200. O valor é debitado do cartão cadastrado pelo usuário na loja e encaminhado à Cruz Vermelha – que está no Japão.

O Twitter trabalha na mesma linha do gigante de buscas e disponibilizou seu blog em japonês para divulgar informações sobre o ocorrido. A companhia atualiza o espaço com tudo o que for compartilhado no próprio microblog acerca do assunto e informa quais hashtags têm sido usadas para comunicação.

Já a AT&T foi mais ousada ao instituir gratuidade nas ligações dos Estados Unidos e Porto Rico para o Japão, de 11 a 31 de março, aos clientes de serviços pós-pagos e de wireless. Mensagens de texto originárias de um número sem fio nos EUA e que tiverem como destino o país asiático também não serão cobradas. Para os clientes de telefonia fixa, a companhia telefônica oferece um crédito de 60 minutos para fazer ligações para o Japão – dentro do mesmo período.

Em outra iniciativa, os clientes mobile da empresa podem doar US$ 10 à Cruz Vermelha a partir de uma mensagem de texto – basta enviar "redcross" para o número 90999. A AT&T também tem um canal de notícias chamado TV Japan, que oferece informações 24 horas por dia sobre aquele país e que agora está aberto gratuitamente na U-verse até 17 de março.

Apesar das campanhas criativas, nem todas as empresas acertaram a mão na hora de divulgar o que estão fazendo. Em especial a Microsoft, que recebeu duras críticas por tentar se promover com o desastre. Isso aconteceu porque a companhia, por meio do perfil oficial do buscador Bing no Twitter, pedia que as pessoas retuitassem uma mensagem de apoio; cada RT valia US$ 1.

O intuito da ação era doar pelo menos US$ 100 mil em donativos às vítimas, mas, depois de receber reclamações dos usuários, a Microsoft usou seu próprio perfil no microblog para se desculpar e informou ter doado o valor.

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