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Aprenda a melhorar o sinal do seu roteador Wi-Fi

 

Chega de sofrer com um Wi-Fi lento e sem sinal. Confira algumas dicas para melhorar o sinal wireless (Wi-Fi) do roteador de sua casa.

Hoje em dia, uma boa parte da população já prefere o uso dos notebooks ao uso do computador de mesa (desktop). A preferência pelo notebook, se deve à sua praticidade e comodidade. Como a maioria das pessoas preferem o uso dos notebooks, fica difícil, então, encontrar uma casa que não possua acesso a alguma rede Wi-Fi, não é mesmo? Outro fator que ajuda a incrementar a sua casa com uma rede sem fio, são os smartphones e tablets. Quem utiliza algum destes aparelhos, sabe que não da pra ficar usando as redes 3G o tempo todo, na primeira chance de trocar para uma rede Wi-Fi, é sempre uma boa idéia.

No Brasil, 7 milhões de pessoas utilizam Wi-Fi dos vizinhos

 

Pesquisa revela que mais de sete milhões de brasileiros usam a internet do vizinho. A prática, de acordo com o TRF, não é considerada ilegal.

De acordo com um estudo do Instituto Data Popular,  realizado em junho deste ano, um pouco mais de sete milhões de brasileiros usam a internet do vizinho. A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas de 100 cidades de todos os Estados dos país.

A utilização da internet alheia costuma ser mais comum entre a classe média,  já que estes possuem relação mais próxima com a redondeza. Com isso, 10% deste grupo costumam compartilhar a internet do vizinho. Nas classes alta e baixa, o índice já cai para apenas 4%.

Renato Meirelles, presidente do Data Popular, alega que a proximidades entre os vizinhos facilita o acesso à internet. A pesquisa revelou também que tal uso da internet é mais evidente quando os usuários assinam pacotes de alta velocidade.

Os jovens entre 16 e 25 correspondem a faixa etária que mais usa sinal de internet do vizinho, atingindo 21%. Logo atrás aparecem os usuários com idade entre 26 e 39, com 8%; já entre 40 e 59 anos somam apenas 3%.

Em relação as regiões do país, no Sudeste a prática é mais notória, com 8%. Em seguida aparece o Norte, com 7%; o Nordeste, com 6%; o Sul com 5% e o Centro-Oeste, com 5%.

Apesar de muito discutida a prática de compartilhamento de internet, na última sexta-feira (13), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que considerava como crime o compartilhamento de sinal de internet.

De acordo com o MPF a prática é uma “atividade de telecomunicação” e repassar a terceiros é exploração clandestina da atividade. Com isso, a situação infringiria a Lei Geral das Telecomunicações (lei nº9.472/1997), o que resultaria em  pena de dois a quatro anos aos infratores, que poderia ser aumentada em até 50% caso houvesse algum tipo de dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil. O TRF, por sua vez, acabou não aceitando a tese, afirmando que se trata de “serviço de valor adicionado”.

Como as telefônicas querem aprisionar internet

 

130826-Neutralidade

Às vésperas da votação do Marco Civil, cresce pressão para quebrar neutralidade da rede. Implicaria discriminar conteúdos segundo capacidade financeira de quem os produz

Por Jonas Valente, em Carta Capital

O projeto de lei (PL), que prevê a criação do Marco Civil da Internet (2.126/2011), foi apresentado pelo governo federal como umas das principais respostas às denúncias de que o governo dos Estados Unidos teria montado um esquema de espionagem que incluiria a interceptação de dados em diversos países, inclusive no Brasil.

Rede aérea de eletricidade e telecomunicações prejudica a paisagem e causa transtornos

 

O olhar urbano já se habituou ao emaranhado que polui a paisagem, mas, quando algum cabo se rompe, fica difícil encontrar o fio da mead

Fiação irbana

Taís Seibt

tais.seibt@zerohora.com.br

Cada vez mais linhas atravessam o horizonte, mas parece até que ninguém se importa. O olhar urbano já se habituou ao emaranhado que polui a paisagem. E, quando algum cabo se rompe, fica difícil encontrar o fio da meada.

O banquete das telecomunicações no Brasil

 

Enviado por luisnassif, dom, 27/01/2013 - 12:24

Por Assis Ribeiro

"Supertele brasileira" será portuguesa

Demissão de Francisco Valim (centro) do comando da Oi pelos acionistas Carlos Jereissati (esq.) e Sérgio Andrade (dir.) é parte de um movimento mais amplo; operadora brasileira de telefonia, que recebeu montanhas de dinheiro do BNDES e dos fundos de pensão, será vendida para a Portugal Telecom e comandada pelo executivo Zeinal Bava; discurso nacionalista do governo será superado pelos interesses privados dos sócios que foram ao leilão de privatização sem dinheiro e embolsarão R$ 2 bilhões.

Em 1998, quando o governo FHC privatizou as telecomunicações, o consórcio liderado pelo empresário Carlos Jereissati, irmão do então senador tucano Tasso Jereissati, apresentou uma proposta pela antiga Telemar, que unia concessionárias no Rio de Janeiro e em vários estados do Nordeste, sem ter dinheiro para tanto. Ainda assim, aliado ao então presidente da Previ, Ricardo Sérgio de Oliveira, que ocupa papel de destaque no livro "Privataria Tucana", venceu o leilão e os fundos de pensão estatais montaram uma operação emergencial para financiar os compradores.

Dias depois, o então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que disputava espaço no governo FHC com Ricardo Sérgio batizou o consórcio Telemar como "telegangue" e comandou uma intervenção na empresa. Fez com que o BNDES comprasse 25% das ações e deu início a um novo processo de venda que deveria culminar com a entrada da Telecom Italia na empresa. Esse processo foi abortado quando as chamadas fitas do BNDES – grampos clandestinos publicados pela Folha – derrubaram Mendonça de Barros e permitiram que Jereissati e seu sócio Sergio Andrade, da empreiteira Andrade Gutierrez, continuassem à frente da Telemar.

No governo Lula, havia a expectativa de o governo montasse uma grande empresa brasileira de telecomunicações comandada por fundos de pensão, que eram acionistas tanto da Telemar, de Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, como da Brasil Telecom, de Daniel Dantas. Fez-se uma fusão à força entre as duas empresas, que envolveu até ações de espionagem e operações da Polícia Federal, e governo usou montanhas de recursos tanto do BNDES como dos fundos de pensão para criar a chamada "supertele nacional" – uma empresa que teria a missão de enfrentar a espanhola Telefônica, dona da Vivo, a mexicana Telmex, dona da Claro e da Embratel, e a italiana TIM.

Três anos depois da criação dessa empresa, no entanto, a Oi é a quarta do setor e não consegue apresentar bons resultados. Tanto que seu presidente, Francisco Valim, foi demitido por telefone na semana passada. Sua saída, no entanto, faz parte de um movimento mais amplo. Muito em breve, a "supertele brasileira" será uma empresa portuguesa. Isso porque Carlos Jereissati e Sérgio Andrade estão vendendo suas ações para a Portugal Telecom, numa operação conduzida pelo BTG Pactual, de André Esteves. O novo presidente da companhia deverá ser o português Zeinal Bava.

Leia, abaixo, nota de Lauro Jardim, que é muito próximo a Sérgio Andrade:

Uma megaoperação

Carlos Jereissati e Sérgio Andrade iniciaram negociações para a venda de suas participações na Oi – de 19,35% cada um – para a Portugal Telecom, que é dona de 12,07% da holding. O quase onipresente BTG Pactual é o banco que trabalha na operação. Na mesa, um negócio de 2 bilhões de reais, no total. Se a transação for fechada, marcará precocemente o fim da ambiciosa ideia do governo de criar uma supertele nacional. Tal como ela foi concebida, em 2008, Jereissati e Andrade contaram com o firme apoio do BNDES, quando a Oi comprou a Brasil Telecom. Mas o discurso do governo não se abala: a fundação dos funcionários da Oi (dona de 11,5% da holding), a Previ (9,7%), a Petros (7,5%) e o BNDES (13%) serão exibidos como sinais da forte presença brasileira na empresa.

Na verdade, o caso das telecomunicações mereceria um "Privataria 2".

Saiba como cancelar o envio de SMS com publicidade para seu celular

 

Operadoras têm até 20 de setembro para informar usuários sobre como o cancelamento pode ser feito

Às vezes até chega a divulgação de uma promoção interessante, mas o volume de mensagens publicitárias enviadas pelas operadoras de celular é tão grande que fica difícil não se irritar. Devido ao alto índice de reclamações, a Anatel decidiu que todas as empresas, desde o dia 20 de julho, ficam obrigadas a informar – via SMS – a todos seus clientes uma forma simples de descadastramento.

Aplicativos ajudam usuários a atualizar números de SP

 

Para evitar o trabalho de substituir os números de cada contato com telefone móvel em São Paulo - que terão obrigatoriamente mais um dígito a partir de 29 de julho -, alguns aplicativos disponíveis para smartphones podem ajudar os usuários a atualizar sua agenda. A partir deste domingo, por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), celulares com o DDD 11 terão o número 9 na frente.

Os vampiros, as remessas de lucro e a tragédia da desnacionalização

A informação de que as remessas de lucros e dividendos por parte de multinacionais – especialmente do setor financeiro e de telecomunicações – atingiram mais de 34 bilhões de dólares nos últimos 12 meses dá uma idéia da sangria com a qual estamos alimentando – com a nossa força de trabalho e de consumo – nossas ex-metrópoles coloniais, cada vez mais parecidas com um bandodecrépito de vampiros lutando para não voltar ao pó.

SUS vai padronizar telefone 136 em todo País

A pedido do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou na semana passada a homologação do número 136 para acesso do cidadão à Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e serviços de orientação à população.

Comércio de chips para celular invade o Centro do Recife

Anatel alerta que a venda só pode ser feita após um cadastro do usuário com números da identidade e do CPF Os vendedores ambulantes de chips para celular tomam conta das ruas do Centro do Recife. E o que não faltam são consumidores para comprar. Mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) faz um alerta: para se ter garantia, o consumidor precisa fazer um cadastro e a venda só pode ser feita com a identidade e o CPF. Não é difícil flagrar o problema. Basta andar pouco nas ruas do Centro para encontrar ambulantes e camelôs vendendo chip de diversas operadoras. Eles estão por todos os lados e atraem o consumidor até com anúncio sonoro. Com preços que variam de R$ 5 a R$ 10, menores do que nas lojas autorizadas, alguns vendedores chegam a vender cerca de 200 unidades por dia.“A concorrência está grande e a gente procura colocar um precinho melhor para poder vender mais”, falou o vendedor Petrúcio de Mello (foto 2). Muitos consumidores aproveitam a facilidade para comprar um novo chip. “Aqui eu paguei R$10 e já veio com R$20 de crédito. Na loja sairia por uns R$16”, falou o representante de vendas Valter Ponciano. O chip nada mais é do que o número que o cliente coloca no aparelho. Nele ficam guardados agenda e informações necessárias para o usuário. Mesmo com tantas facilidades, alguns consumidores preferem comprar o chip nas lojas próprias. “Essa atitude está contribuindo para a ampliação de um comércio que não sesabe se é serio”, argumentou o consultor de vendas Leví Macedo. De acordo com as normas da Anatel a venda de chip só pode ser feita através do cadastramento do usuário, como o número do CPF e identidade. A reportagem da Globo Nordeste procurou as lojas das operadoras para falar sobre o procedimento, mas nenhuma delas quis gravar entrevista. Toda esta exigência da Anatel existe desde 2003 e preza a segurança do consumidor. O chip comprado em lojas autorizadas permite a operadora fiscalizar qualquer irregularidade com a linha do cliente, como por exemplo a clonagem do número.

Serpro tem R$ 623,2 milhões em faturas não pagas

Luis Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz Convergência Digital Uma análise interna sobre o desempenho em 2010 indica que o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) teve o melhor dos últimos cinco anos com base nas metas estipuladas e cumpridas. Mas o maior problema do órgão não parece ter solução à vista: os R$ 623,2 milhões em faturas a receber, especialmente dos maiores clientes, como a Receita Federal. O resultado de tantas contas “penduradas” assusta. A disponibilidade da caixa chegou, como indica o relatório, a uma “posição crítica” em novembro do ano passado, com meros R$ 7,1 milhões. A situação melhorou no mês seguinte, quando subiu para R$ 43,1 milhões, mas a cifra não representa exatamente um alívio, uma vez que a meta era chegar ao fim do ano com R$ 250 milhões e caixa. O valor de dezembro, lembra o relatório, representa “somente cerca de 49% da folha de salários média mensal apurada para o ano de 2010 (R$ 88,1 milhões)”. Segundo o documento, esse “aperto de liquidez” observado no ano passado tem explicação clara: 1) acumulação de faturas a receber, avaliadas em R$ 623,2 milhões em 30 de dezembro; e ainda 2) a inscrição de faturas como “créditos em avaliação de direito”, atualmente, avaliadas em R$ 231,1 milhões. Ou seja, além de atrasados, mais de um terço dos pagamentos correm o risco de não serem efetivados pela transformação das faturas em glosas. Principal cliente da empresa, a Receita Federal – que representa 70% da demanda de serviços do Serpro – responde sozinha por faturas glosadas que somam R$ 214 milhões. Diante desse cenário, a Análise Crítica de Desempenho Empresarial do Serpro enfatiza a necessidade de melhorar a cobrança aos clientes – especialmente o Fisco – além de aumentar as receitas pela via da diversificação dos serviços prestados. Sugere, ainda, a redução de despesas com pessoal e encargos – que cresceram 13,3% em 2010. Nesse sentido, o documento defende que “o instrumento adequado para promover tal ajuste” é o uso das Ações de Preparação para a Aposentadoria (APA), “haja vista as avaliações econômicas que apontam para esse programa um payback que garante uma redução considerável do desembolso com pessoal e encargos a curto prazo”. O balanço das atividades do Serpro em 2010 aponta que o órgão foi bem sucedido ao atingir metas relacionadas a itens como o plano de investimentos em TI, treinamento de funcionários e no atendimento a demandas no prazo. No geral, 57% das metas estipuladas foram cumpridas. Por outro lado, foi mantida como “pendente” a criação de um sistema de medição de satisfação dos clientes, que poderia servir como instrumento para orientar o órgão em suas atividades. O Serpro, no entanto, ainda não conseguiu definir indicadores e o responsável pela coleta dessa análise. “Não conseguimos realizar uma pesquisa de satisfação, mas vamos fazê-la este ano. A ideia é que seja algo constante, possivelmente até mesmo utilizando os nossos sistemas”, diz o presidente do Serpro, Marcos Mazoni. Segundo a Análise Crítica, uma das causas se deveu a um dos 10 pontos listados como principais problemas do Serpro – no caso, aceitar mais demandas do que a capacidade instalada é capaz de atender. A lista desses 10 pontos ainda inclui falta de prioridades para o atendimento das demandas do Estado, dificuldades em garantir a entrega dos serviços como acordado, inadequação qualitativa e quantitativa de pessoal e um modelo de gestão que facilita as disputas internas.

LinkedIn cria página para recém-formados

SÃO PAULO - A rede social LinkedIn, especializada em networking profissional, lançou nesta semana uma página especial voltada para jovens que estão em busca de emprego. Recém-formados ou estudantes prestes a se formar podem checar no endereço StudentJobs as oportunidades voltadas para o perfil e área de atuação do candidato, atualizadas em tempo real. As vagas em grandes companhias ao redor do mundo são recomendadas pelo LinkedIn segundo o nível educacional e os interesses do usuário, na página inicial ou por alertas via e-mail. Segundo o anúncio no blog, a rede social também está em busca de organizações do terceiro setor para incluir entre as oportunidades de emprego, "dado o crescimento de importância do trabalho em serviço público hoje no mundo". A iniciativa não é isolada, uma vez que as organizações não-governamentais sem fins lucrativos estão entre os empregadores ideais para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Usando o LinkedIn Os brasileiros formam a nacionalidade que cresce mais rapidamente na rede social, com 428% novos usuários somente no ano passado, segundo dados divulgados pelo LinkedIn na terça-feira (22). Os 3 milhões de pessoas no país que usam o LinkedIn no Brasil fazem parte de uma rede que inclui 100 milhões de pessoas no mundo, incluindo executivos de 73 das 100 empresas listadas entre as melhores para se trabalhar da Fortune.

Dengue: São Paulo envia 1 milhão de torpedos

Um milhão de paulistas irão receber em seus celulares, mensagens de texto da Secretaria de Estado da Saúde com alertas sobre combate à dengue. A ação é fruto de parceria da pasta com a operadora de telefonia celular Vivo. O objetivo do envio dos torpedos é alertar a população sobre medidas a serem adotadas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, especialmente neste momento em que o calor ainda persiste no Estado e as chuvas são menos frequentes e de menor intensidade. As mensagens SMS, com assinatura da Secretaria e da Vivo, serão encaminhadas para todo o Estado, com foco nas regiões do Litoral, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, áreas do estado com histórico de forte transmissão da doença. “Trata-se de uma ação fundamental para disseminar uma informação importante de saúde pública. Cerca de 80% dos focos do mosquito da dengue estão no interior das residências. A ideia é, portanto, usar mensagens instantâneas para lembrar os cidadãos que a prevenção começa dentro de casa”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Golpe da mensagem ainda faz vítimas

Para diretora do Procon de Santo André, apesar de antiga, desinformação faz com que a prática ainda seja utilizada por golpistas em todo o país Banner 2 anuncie! Atualizada às 20h34 Evandro Enoshita Agência BOM DIA Num belo dia chega uma mensagem em seu celular. Ela diz que você ganhou um carro, mas que é necessário entrar em contato com um número de telefone estranho para receber o prêmio. Cuidado, você pode estar prestes a se tornar vítima de um golpe pelo celular. Apesar de ser uma prática antiga, não são poucos aqueles que ainda sofrem nas mãos dos criminosos. O golpe consiste em utilizar mensagens de celular, prometendo prêmios, para atrair a vitima. Quem liga para o número, é solicitado a passar dados pessoais e comprar créditos de telefones móveis para receber a premiação. Com a transação concluída, os criminosos somem, e o dono do celular fica de mãos vazias. “É muito comum que a pessoa apareça no Procon para reclamar de outra coisa e acabar comentando que recebeu uma mensagem suspeita. Em muitos casos, a impulsividade somada à falta de informação fala mais alto, a pessoa ignora os sinais de golpe e acaba ligando para os criminosos”, destacou a diretoria do Procon de Santo André, Ana Paula Satchek. Às vezes é verdade O medo de ser vítima de um golpe fez com que a estudante Tamara Ilinsky Crantschaninov, 21 anos, pensasse duas vezes antes de responder a várias mensagens de celular indicando que ela havia recebido um prêmio em uma promoção da operadora de telefonia celular. Tudo começou há cerca de dez dias, quando ela recebeu a ligação. “Me ligaram da operadora dizendo que eu havia ganho um carro em uma promo ção e pediram para eu confirmar os meus dados pessoais. Como não havia me inscrito em nada, desconfiei, não passei informação alguma e desliguei”, destacou Tamara. A partir daí, a moradora de São Bernardo recebeu várias ligações e mensagens de celular, mas, com medo, continuou se negando a respondê-las. A história só mudou de figura na última quarta-feira, quando ela recebeu uma nova mensagem da operadora, desta vez pedindo para ela acessar a página da empresa na internet. “Só quando li o meu nome no site é que me dei conta que estava inscrita em uma promoção por ter recarregado o aparelho”, afirmou a estudante. Neste caso, Tamara teve sorte. Mas a diretora do Procon destaca que é preciso agir com muita cautela nesses casos. “Ao receber uma mensagem desse tipo, dizendo que você ganhou um prêmio, lembre se você fez a inscrição em alguma promoção. Caso contrário, desconsidere a mensagem. Fique atento também ao DDD de algum estado fora do eixo Rio-São Paulo, principalmente se for uma promoção de TV”, completou Ana Paula. Atenção! Sempre desconfie das mensagens recebidas com DDD de outros estados.

TJ determina que empresa de telefonia móvel restabeleça serviços

Desembargador Washington Luiz indeferiu pedido de efeito suspensivo e manteve decisão da 3ª Vara Cível O desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, integrante da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), indeferiu o pedido de efeito suspensivo formulado pela Tim Celular S/A interposto em face da decisão da 3ª Vara Cível de Arapiraca que determinou a imediata restauração da prestação dos serviços da empresa TRE LE LE Indústria, Comércio e Distribuição de Produtos Alimentícios e Plásticos Ltda. A empresa interpôs o agravo de instrumento afirmando que contratou a Tim Celular S/A para o fornecimento de serviço de telefonia móvel pessoal (SMP), adquirindo duzentos códigos de acesso (linhas), todos da área 82. Ainda de acordo com a empresa autora os serviços estavam sendo prestados normalmente até o dia 05 de abril de 2010, quando recebeu um telefonema da operadora comunicando que todos os chips seriam bloqueados por violação do contrato, muito embora todas as faturas estivessem sendo pagas em dia. A Central de Atendimento ainda teria informado categoricamente que todos os códigos de acesso estavam funcionando normalmente e que não havia qualquer previsão de bloqueio. O contrato seguiu normalmente até o dia 05 de maio de 2010, quando a empresa recebeu uma fatura no valor aproximado de R$78 mil, segundo ela com várias cobranças indevidas entre ligações interurbanas e ligações para a mesma operadora que já estavam incluídas no preço do pacote mensal. Imediata restauração dos serviços Após tentar resolver o problema em vários oportunidades, a TRE LE LE resolveu ajuizar ação cautelar no sentido de determinar a imediata restauração de prestação dos serviços, bem como para proibir sua inclusão em relação à restrição creditícia ou de cobrar os valores em litígio, o que foi deferido pelo juiz de 1º grau. Inconformada com a decisão, a Tim Celular S/A interpôs o recurso, alegando que o bloqueio das linhas ocorreu tão somente para que a operadora procedesse com a verificação da regularidade cadastral da empresa/cliente. “Não me parece razoável, sequer lógico, pretender que a agravante [Tim Celular S/A] fosse obrigada a bloquear as duzentas linhas telefônicas da agravada [TRE LE LE] apenas no intuito de corrigir seus dados cadastrais”, pontuou o desembargador Washington Luiz, relator do processo. O desembargador relator completou sua decisão enfatizando que todas as provas, inclusive a degravação das ligações telefônicas “são robustíssimas e apontam para a existência de falha no serviço, de modo a expor os argumentos da recorrente à fragilidade.

OAB-CE quer ação civil contra as operadoras

Em meio às queixas dos usuários, órgãos de defesa do consumidor se unem para protestar contra as operadoras Com um celular vendido a cada segundo no País, mais precisamente, 58 aparelhos por minuto, mas sem investimentos suficientes em novas redes de transmissão e estações de rádio base (ERBs) que viabilizem o fluxo normal de comunicação entre emissor e receptor, as operadoras de telefonia móvel - TIM, OI, Claro e Vivo - voltam ao foco dos órgãos de Defesa do Consumidor do Estado. Puxados pela Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB-CE), o Decon-CE, o Procon Fortaleza e o Procon da Assembleia Legislativa juntam as reclamações de centenas de usuários e se unem para protestar contra os serviços, ou a ausência deles, fornecidos pelas empresas de telefonia móvel. Somente a OAB-CE registrou, nos últimos meses, mais de mil queixas contra as empresas de telefonia celular, por ausências e quedas constantes de sinal, cobranças indevidas, serviços inadequados e falta de clareza nas informações prestadas nos "call centers". "Se confirmarmos, como vem mostrando o senso comum, que os problemas não são pontuais, vamos entrar com uma Ação Civil Pública contra as operadoras de celulares", avisou o presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro. O alerta foi dado na tarde de ontem, durante audiência pública, na Escola Superior de Advocacia (Fesac), em Fortaleza. "É senso comum que há problemas, em todo local há pessoas reclamando, mas elas - operadoras e Anatel - alegam que não há", observa Monteiro. "A telefonia móvel está na ponta das reclamações do Decon-CE, à frente dos bancos", pontuou Luis Carlos, assessor jurídico da órgão. "As operadoras de celulares estão em segundo lugar de queixas", acrescentou o assessor jurídico do Procon Fortaleza, Antônio Teles. Sem sinal Em meio ao evento, que reuniu representantes dos vários órgãos de defesa do consumidor, da Anatel e das operadoras - à exceção da OI - ,um fato "inusitado" comprovava o que diretores e gerentes das empresas presentes não queriam ouvir, ou aceitar. A funcionária pública, Fernanda Cavalcante, ligou para o celular TIM, do esposo, na outra mão, e uma gravação dizia que o número para o qual ela havia discado não existia. "Isso é um absurdo", criticou a usuária. Linha cruzada Na outra "ponta da linha", ou seja, perante a situação e sob o fogo cruzado dos representantes dos órgãos de defesa do consumidor cearense, o diretor de Relações Institucionais do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Luiz de Melo Júnior, transferiu à Legislação Municipal de Fortaleza, a responsabilidade pelos problemas recorrentes nos serviços telefônicos reclamados pelos usuários do serviço na Capital cearense. Representando as quatro operadoras na audiência pública, e sem responder diretamente às perguntas da imprensa, Melo Júnior até tentou justificar que as reclamações eram pontuais, mas terminou por apontar a Lei Municipal 8.914, de 22 de dezembro de 2004, como o obstáculo às expansão das estações de rádio base (ERBs), que viabilizam a transmissão dos sinais telefônicos, na Cidade. "O serviço não é bom porque (as operadoras) não têm condições de instalar as ERBs", alegou Melo. No Interior do Estado, onde há espaço de sobra para instalação das antenas, mas os problemas de comunicação também ocorrem, ele justificou dizendo que "nossos satélites estão todos com a capacidade tomada". "Vamos investir neste ano, R$ 11 bilhões, no País", disse Melo. Questionado pela coordenadora do Procon Assembleia, a advogada Josemara Ponte, porque as operadoras insistiam em vender celulares todos os dias, quando o sistema disponível não suporta o volume de linhas ativas, Melo Júnior reconheceu que há descontrole nas empresas. "As operadoras programam as vendas, mas as pessoas que vendem não têm controle da demanda", assumiu. Em meio à "linha cruzada", o gerente da Anatel, no Ceará, José Everardo de Souza, defende as operadoras e diz que os indicadores não apontam elevação do problema, mas informa que as multas aumentaram. CARLOS EUGÊNIO REPÓRTER

Telefone 190 poderá ser adotado para todos os tipos de emergência

O Projeto de Lei 175/11, em tramitação na Câmara, determina que o número 190 será utilizado em todo o País para todos os tipos de emergência (polícia, bombeiros, atendimento médico, defesa civil, disque-denúncia e outros). Mendes Thame argumenta que a medida vai possibilitar o atendimento mais eficaz à população. “Hoje, o usuário é obrigado a decorar uma variedade de números: 190 para Polícia Militar, 192 para atendimento médico de emergência, 193 para bombeiros, 199 para defesa civil, 147 para polícia civil, 181 para disque-denúncia e assim por diante”, disse ele, acrescentando que, nos Estados Unidos, o número 911 cumpre essa função. O projeto também prevê pena de detenção de dois a quatro anos, acrescida da metade se houver dano a terceiro, além de multa, para quem utilizar o serviço de forma abusiva, com a intenção de prejudicar ou impedir sua operação – passar trote, por exemplo. De acordo com a proposta, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), as despesas do serviço serão pagas pelas operadoras de serviços de telefonia – fixa e móvel. O parlamentar reconhece que os custos do serviço serão elevados. No entanto, ele afirma que esse setor tem um faturamento de aproximadamente R$ 160 bilhões por ano. A proposta que altera a Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97), acrescentado um item (o direito ao número único) na lista de direitos do usuário de serviços de telecomunicações. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Plano de política industrial para telecomunicações será anunciado dentro de 40 dias


O governo federal deve anunciar dentro de 40 dias seu plano de política industrial, que incluirá diversas medidas para o setor de telecomunicações, informou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em visita ao Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 28.

O ministro preferiu não adiantar muitos detalhes, porque o plano ainda não está fechado e envolve outros ministérios, como o da Fazenda e o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além do BNDES e da Finep. Bernardo informou que entre as medidas haverá algumas de apoio ao crédito e de redução de tributos. Uma novidade que é dada como praticamente certa é a desoneração de PIS e Cofins na produção de tablets no País, que seria um pedido da própria presidenta Dilma Rousseff. Quanto à redução do ICMS para banda larga, o assunto será levado pelo governo federal ao Confaz.

A atração de data centers para o País também está na pauta de discussões dentro do Minicom, disse Bernardo.

Banda larga

O ministro se mostrou confiante quanto à negociação de preços mais baixos de banda larga com as concessionárias, como parte do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), que será anunciado em breve. As conversas devem ser concluídas até o final de abril, prevê Bernardo. "Os preços vão baixar, podem botar na manchete", disse.

Telebrás

Bernardo confirmou que o Minicom recebeu o pedido da Telebrás para uso da faixa de 450 MHz e disse que o assunto será analisado internamente. O envio da solicitação foi noticiado por TELETIME News na semana passada.

Fernando Paiva