Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica
Eletrônica (Abinee), os vilões da importação de componentes, que
alimentam a desindustrialização, são a concorrência externa, o câmbio e
as condições de investimentos exigidas pelas operadoras. Os números
apresentados pela entidade demonstram aumento de 84,1% das importações
de equipamentos de telecomunicações em 2010: de US$ 146,5 milhões, em
2009, para US$ 269,7 milhões. Já as exportações caíram de 18,5%, de US$
117 milhões para US$ 95,6 milhões.
Pela Paridade de Poder de Compra
(PPC), o celular do brasileiro é o mais caro do mundo: US$ 42,18 para
uma cesta de 25 chamadas e 30 torpedos por mês, o que o coloca na última
posição entre 159 países.
Já o preço da banda larga brasileira é
o que melhor posiciona o Brasil no critério de renda (70º lugar) e
representa 4,58% do PIB, queda acentuada frente a 2008, quando era
9,61%. O seu valor, para 1 GBPS de oferta por mês é preço médio de US$
34,13, pelo PPC, mais caro que Estados Unidos (US$ 20), México (US$
27,61) e à frente do Chile (US$ 71,18), país com a banda larga mais cara
da região.
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