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9 maiores tendências de telecomunicações em 2013

 

Este será o ano do Hotspot 2.0, com dispositivos e infraestrutura de rede ganhando espaço nas redes

2013 será o ano do Hotspot 2.0, com dispositivos e infraestrutura de rede ganhando espaço nas redes. A capacidade de oferecer roaming integrado via Wi-Fi terá um impacto muito grande na indústria móvel. Os APs com Hotspot 2.0 já estão disponíveis dos maiores fornecedores de infraestrutura e smartphones com esse recurso devem aparecer no início desse ano.

As operadoras devem iniciar acordos e parcerias de roaming. O usuário não será obrigado a conhecer ou se preocupar com a autenticação ou roaming Wi-Fi - o processo será automático e seguro, refletindo o mundo 3G/LTE.

3 O ritmo de implementações MSO de equipamentos Wi-Fi deve ser mantido.

4 A integração de RANs Wi-Fi no Core de Pacotes Móveis deve se tornar uma realidade quando as operadoras iniciam a implementação de gateways WLAN compatíveis com padrões 3GPP. Com isso, o assinante recebe o mesmo conjunto de serviços usando qualquer tecnologia de acesso via rádio.Esses serviços incluem faturamento (pré-pago ou contrato), políticas, intercepção lícita, roaming, autenticação, endereçamento, gestão de mobilidade e filtragem de conteúdo.

5 As operadoras móveis devem focar mais em arquiteturas de rede que suportam tráfego WLAN, RAN 3G e RAN LTE, que será direcionado para a rede core de pacotes móveis. A tecnologia Wi-Fi será apenas mais uma tecnologia RAN (rede de acesso via rádio) móvel.

6 Equipamentos 802.11ac devem ser lançados ao longo do ano.

7 A construção de células pequenas deve aumentar com a inclusão dessa tecnologia em APs Wi-Fi.

8 Instalação da tecnologia em postes deve começar em muitas regiões para absorver o maior volume de tráfego em grandes áreas metropolitanas.

9 Smatphones com a tecnologia 5 Ghz devem impulsionar a implementação da tecnologia Wi-Fi em locais de alta densidade Ao agregar suporte para 5 Ghz, esses dispositivos ganham acesso a um volume imenso de espectro que pode se aproximar de 500 MHz em muitas regiões

Steve Hratko é diretor de marketing da Ruckus.

Projeto proíbe tarifa diferente entre planos pós e pré-pagos de telefonia

 

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4524/12 que proíbe uma mesma operadora de telefonia de cobrar preços diferentes entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos. Com o projeto, seu autor, o deputado César Halum (PSD-TO), espera coibir o que considera abuso na cobrança das tarifas relativas a linhas pré-pagas de celular, que representam cerca de 81% dos mais de 255 milhões de linhas em operação.

“Ao analisar as tarifas de algumas companhias, observamos uma diferença no custo da ligação de mais de 400% no minuto cobrado entre as ligações de linhas pré-pagas e pós-pagas. Há uma deturpação que prejudica os usuários das classes C e D, que são maioria no segmento pré-pago e arcam com os preços e tarifas mais altos da telefonia”, afirma o parlamentar.

O recebimento antecipado, diz ainda Halum, está mais caro que o pagamento após o uso do serviço, o que não apresenta lógica de mercado em razão da possibilidade da inadimplência existente no pós-pago.

A proposta altera a Lei Geral das Telecomunicações (9.472/97), que já proíbe os comportamentos prejudiciais à competição livre, ampla e justa entre as prestadoras do serviço, como a prática de subsídios para redução artificial de preços. A lei também veda os subsídios entre modalidades de serviços e segmentos de usuários, exceto se os recursos forem destinados à universalização do serviço.

Tramita na Câmara, projeto semelhante (PL 3906/12), do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que coíbe a diferença abusiva de preços e tarifas entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos de telefonia móvel.

A proposta está apensada ao PL 3906/12 e será examinada em caráter conclusivo pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara.

Miniantena para celular e 3G chega em 2013

 

De nome estranho, as "femtocells", pequenas antenas que servem para ampliar a cobertura de sinal de celular em ambientes fechados, devem se tornar conhecidas dos usuários brasileiros de telefonia móvel e 3G em 2013.

Depois de anos sendo discutida, a utilização dos equipamentos pode se tornar realidade com a aprovação de um regulamento na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), atualmente em consulta pública.

Cada dispositivo é do tamanho de um roteador de internet wi-fi e se conecta à rede de telefonia móvel e 3G das operadoras por meio de
um acesso de banda larga fixa já existente na casa ou no escritório.

Com isso, passa a funcionar como uma miniantena, captando os sinais de dispositivos como smartphones e tablets que estejam naquele ambiente.

"O celular vai 'conversar' com a 'femtocell', em vez de fazer isso com uma antena distante da operadora [as ERBs, Estações Rádio Base]", diz João Carlos Bruder, analista de telecomunicações da consultoria IDC.

OFERTA

A Vivo, que fez um piloto com cem "femtocells" em São Paulo em 2012, diz que se prepara para oferecer o serviço a seus clientes neste ano.

Segundo Leonardo Capdeville, diretor de planejamento e tecnologia da empresa, a miniantena serve como uma alternativa para atender casos específicos de qualidade.

"Não é uma 'bala de prata', que resolverá todos os problemas", afirma.

Em um primeiro momento, diz Capdeville, a companhia disponibilizaria o equipamento para os usuários sem custos, a partir de uma análise da própria operadora sobre a qualidade do sinal a que o cliente tem acesso.

A operadora também poderá oferecer o recurso como um serviço adicional a usuários que desejarem melhorar sua rede doméstica. "Mas esse plano não está totalmente fechado", diz.

A TIM afirmou que estuda uma proposta técnica para o uso dessas células. Claro e Oi não quiseram se pronunciar.

Segundo especialistas, as "femtocells" são uma alternativa para as operadoras desafogarem suas redes, enquanto não conseguem ampliar sua infraestrutura, sobretudo com a instalação de antenas nas cidades.

De acordo com a proposta da Anatel, no Brasil a tecnologia só poderá ser disponibilizada e operada pelas empresas de telefonia. Nos EUA, consumidores podem comprar as "femtocells" e instalá-las em suas casas.

Segundo Juan Anadon, diretor de tecnologia no Brasil da Alcatel-Lucent, há 1 milhão de "femtocells" domésticas em operação no mercado norte-americano.

Número de celular com nove dígitos funciona sem problema

 

Os 34 milhões de celulares da região metropolitana de São Paulo, atendidos pelo DDD 11, já funcionam com nove dígitos desde a 0h deste domingo. A reportagem da Agência Estado efetuou ligações de um telefone fixo ao longo da manhã para telefones celulares das operadoras Vivo, Claro, Oi e TIM, utilizando nove dígitos. As chamadas foram completadas com sucesso, embora, em algumas situações, mais de uma discagem tenha sido necessária.

Celular de SP ganha nono digito em meio à proibição de vendas

 

Os celulares da cidade de São Paulo e região ganham a partir de domingo o nono dígito, numa medida para permitir a expansão das linhas que entra em vigor quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aperta o cerco sobre a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras.

Telefonia móvel gera polêmica

O setor de telefonia entrou no olho do furacão semana passada, depois de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibir a venda de novas linhas de celular de três operadoras – a partir de amanhã – até que elas apresentem melhoria de qualidade em suas chamadas. A medida foi aplaudida pelos órgãos de defesa do consumidor e trouxe a tona, também, uma antiga discussão. Para a advogada Flávia Lefèvre Guimarães, do Conselho da Associação ProTeste de Defesa do Consumidor, a baixa qualidade nos serviços de telefonia móvel é que o setor ficou apenas na mão da iniciativa privada, quando deveria estar sendo operado dentro de um regime público de concorrência, como acontece na telefonia fixa.

Cliente compra vários chips de celular para economizar

 

Da Agência Estado

A auxiliar de cozinha Viviane Alves dos Santos, 27 anos, é "viciada" em promoções de operadoras de telefonia. Cada vez que vê uma oferta interessante, compra um chip pré-pago para pagar menos nas ligações - e tenta convencer seus amigos a fazerem o mesmo. Se a promoção acabar ou aparecer outra melhor, ela joga fora o chip. "Já perdi uns 20", conta.

O que é e como descobrir o IMEI do seu celular?

Por Elaine Martins em 17 de Maio de 2012
Segundo as estatísticas encontradas no site da ANATEL, o Brasil possui cerca de 250,8 milhões de celulares em circulação, e esse número tende aumentar cada vez mais. Com tantos aparelhos sendo produzidos todos os dias, fica difícil identificar cada dispositivo.
Por isso, foi criada uma espécie de impressão digital para os celulares. Trata-se de uma sequência de números e caracteres especiais única para cada dispositivo, batizada de IMEI.
A ideia é bem parecida com o MAC address das placas de rede. Isso facilita na hora de localizar um aparelho específico em meio às centenas de dispositivos colocados no mercado todos os meses.

Classe média brasileira endossa o pagamento móvel

A bancarização segue sendo um dos maiores apelos para a adoção da NFC(Near Field Communications) no Brasil, revela estudo divulgado pela GSM Association (GSMA), nesta quarta-feira, 18/01, em São Paulo. No levantamento, produzido em parceria com a Booz & Company, a entidade destaca ainda que as Olimpíadas, em Londres, este ano, terão forte impacto na consolidação da tecnologia, que permite, entre outras coisas, o pagamento móvel de forma segura.


M2M: Uma opção estratégica para a telefonia móvel

Você acredita que as “máquinas vão falar com as máquinas”? Pois é isto já é verdade e vai ser mais verdade no futuro! Outras variações já ocorrem onde os seres humanos interagem com as máquinas. O crustáceo Siri – aquele crustáceo que eternalizou a famosa “casquinha de siri” e que habita em áreas de águas marítimas – está fazendo um grande sucesso atualmente no novo handset da Apple – o iPhone 4S – permitindo o usuário do aparelho enviar comandos de voz para o aparelho celular em questão (ver Interface Siri no Wikipedia e Referências sobre o Siri no site GigaOM). A indústria automobilística – muita esperta e ativa na área de inovação – já utiliza diversos dispositivos na sua automação incluindo comando de voz dos motoristas (ver Automotive Telematics Goes 4G, Dailywireless, 27.dec.2011; In-car internet 'to become norm' in survey about future, BBC, 05.jan.2012; e Global Automotive Executive Survey 2012 online, KPMG). Na área de Sistemas Inteligentes de Transportes (conhecida como ITS = Intelligent Transportation System) já temos dois subsistemas que tratam da interação entre máquinas: (a) um para Integração Veículo-para-Infraestrutura (Vehicle-to-Infrastructure - VII) e (b) e outro para a Integração  Veículo-para-Veículo (Vehicle-to-Vehicle - V2V). Esses subsistemas de ITS permitem a comunicação entre os ativos no sistema de transporte, por exemplo, de veículos com sensores na estrada, com os sinais de trânsito e, outros veículos. Como vemos, o interesse da interação entre máquinas está bastante avançado. Nos próximos 20 ou 30 anos – quem viver verá – teremos também uma boa evolução na integração entre os seres humanos e as máquinas (ver aqui Referências do Google sobre Implantação de chips no cérebro humano e Referências do Google sobre Neurocientista Miguel Nicolelis). Para conhecer outras áreas de interação entre as máquinas ver Special Report: It´s a Smart World, The Economist, 04.nov.2010.

Estratégias de uso do celular por camadas populares vira tema de pesquisa

Há algum tempo, os termos “Celular pai de santo” e “celular orelhão”, utilizados para referir à telefonia móvel, eram empregados em tom irônico, para fazer alusão àqueles usuários que não mantinham créditos em seus telefones. Mas a brincadeira virou objeto de estudos, impulsionada por pesquisas que apontam um crescimento considerável do setor no País.

Serviços de voz e dados ainda lideram a lista de prioridades da Claro

Serviços de voz e acesso a dados ainda lideram a lista de prioridades da Claro, deixando conteúdos e aplicações um pouco mais nessa hierarquia. Mas o fato é que a chegada dos tablets ao portfólio da operadora no segundo semestre do ano passado deu início a uma transformação interna na Claro e, segundo o gerente de marketing SVA da Claro, Rafael Lunes, instaurou uma nova forma de pensar dentro de setores da empresa. “O usuário de tablet não tem foco em serviços de voz. O foco será em consumo de conteúdo e precisávamos de uma abordagem interna diferente para buscar produtos específicos para esses novos devices”, conta Lunes.

Celulares nas nuvens

A Internet é móvel. Esta foi a certeza de quem circulou pela edição deste ano do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona. Se alguns anos atrás os fabricantes de infraestrutura e de terminais móveis reinavam absolutos nesse evento, agora eles precisam dividir espaço com grandes empresas da Internet. A integração entre os dois mundos está cada vez mais profunda e indissociável. Este ano ficou clara a força de redes sociais como Facebook e Twitter no mundo móvel, noivas que todas cortejam. Enquanto isso, as operadoras jogam suas fichas em cloud computing, HTML5 e no lançamento comercial da WAC (Wholesale Applications Community), sua plataforma para lojas white label de aplicativos online, na luta para não virarem meros canos para tráfego de dados. Entre os patronos de sistemas operacionais móveis, a atenção se volta para o fortalecimento de seus ecossistemas de desenvolvedores, em uma guerra que teve um novo capítulo poucos dias antes da feira: a adoção do Windows Phone 7 pela Nokia. Do ponto de vista de terminais, o evento foi marcado pela profusão de tablets e pela chegada da tecnologia dual-core aos dispositivos móveis. Tudo pensado em um cenário de conectividade plena.

Cidades pernambucanas só agora conhecem telefonia celular

Foto: Ilustração/Reprodução de Internet

COBERTURA Tuparetama e Verdejante não tinham sinal até pouco tempo

Por Daniel Guedes
Tuparetama e Verdejante são municípios localizados no interior de Pernambuco.

Celulares com Android são alvo de criminosos virtuais

Aplicativos baixavam códigos maliciosos.

No mês de março, tanto os dispositivos móveis como as redes sociais se consolidaram como alvos favoritos dos criminosos virtuais, que direcionaram suas ameaças tanto a equipamentos com plataforma Android, quanto a usuários de Twitter e Facebook.

Foram descobertos 21 aplicativos maliciosos sendo distribuídos por meio do Android Market - sistema aberto de distribuição de conteúdo para dispositivos baseados neste sistema operacional, que permite a seus usuários navegar, comprar, instalar e descarregar aplicativos desenvolvidos por terceiros.

Uma vez que o usuário descarregava a aplicação surgia a infecção do equipamento, a partir da qual o código malicioso emitia informações do dispositivo a servidores remotos. Entre os dados transmitidos deste modo se encontra o International Mobile Equipment Identity  (IMEI), que permite identificar um dispositivo móvel em qualquer lugar do mundo.

Entre os aplicativos afetados se encontram Falling Down, Super Guitar Solo, Super Ringtone Maker, Super Sex Positions, Chess, Advanced Currency Converter e Spider Man, entre outros. Estes também realizam o download de outros códigos maliciosos sem o conhecimento do usuário.

“O total de 21 aplicações maliciosas descobertas no Android Market durante este mês representou mais de 50 mil downloads por parte dos usuários, um número elevado se levarmos em conta que se tratou somente de um período de quatro dias. O crescente uso dessas plataformas as torna alvos interessantes para o desenvolvimento de ameaças virtuais, motivo pelo qual é fundamental proteger esses dispositivos e estar consciente do valor da informação que eles carregam”, declarou Federico Pacheco, gerente de educação e investigação da ESET América Latina.

Durante março, o segundo foco de ataque privilegiado pelos desenvolvedores de malware foram as redes sociais. Por sua vez, o Twitter se viu atingido por um link malicioso distribuído por meio de técnicas de engenharia social, com a promessa de saber quem visitou o perfil do usuário no popular site de microblogging.

Escrito por * Redação

Cuidado: celulares novos vêm com defeito

As empresas que lideram o ranking geral de reclamações de produtos do Procon são Samsung, Sony Ericsson, LG Eletronics e Nokia Aparelhos celulares novos, na caixa, mas com defeitos que impedem o funcionamento básico. Esse infortúnio tem se tornando cada vez mais comum ao consumidor. Dos cinco produtos mais reclamados em 2010 no Procon-SP, quatro eram telefones celulares de marcas multinacionais muito conhecidas no mercado. As empresas que lideram o ranking geral de reclamações de produtos do Procon são Samsung, Sony Ericsson, LG Eletronics e Nokia. O órgão registrou 982 queixas contra a Samsung em 2010, três vezes mais do que em 2009 — quando recebeu 320. Contra a LG Eletronics, o crescimento saltou de 177 para 780 reclamações no mesmo período — alta de 340%, mais de quatro vezes. A LG foi de 30º para 8º na lista. Já a marca Samsung triplicou o número de queixas (para 982) e disparou do 20º para o 4º lugar no ranking. Nokia e Sony Ericsson tiveram problemas referentes ao atendimento. Só a Nokia deixou de responder a 75% das solicitações de seus clientes. O gestor de recursos humanos Luiz Cláudio Serafim Souza, de 25 anos, tinha um celular da LG que quebrou após dois meses de uso. Ele levou o telefone até uma assistência técnica da fabricante coreana e 15 dias depois, recebeu o celular ainda sem funcionar. A LG negou a troca do aparelho. Foi então que o cliente entrou na Justiça contra a fabricante, que foi obrigada a devolver o valor pago pelo aparelho com correção monetária. Hoje, Souza tem um celular da Nokia. Empresas Em resposta ao Jornal da Tarde, a LG Eletronics informou que o produto de Souza deveria ser levado à assistência técnica para análise. Questionada também sobre sua posição no ranking do Procon-SP, a companhia preferiu não se manifestar sobre o assunto. Já também coreana Samsung informou que seus produtos são fabricados em processos de alta tecnologia e que desde novembro de 2010 tem inaugurado centros para suporte e reparo de aparelhos. A assistente de direção da Fundação Procon-SP Fátima Lemos critica essa realidade. Para ela, há muitas dúvidas referentes a qualidade dos aparelhos. "É muito estranho recebermos diversas reclamações sobre aparelhos que oxidaram, por exemplo. Será que ‘todos’ os consumidores não tomaram cuidado com o produto? Ou será o defeito está na origem do aparelho?" Para o advogado especialista em defesa do consumidor e consultor do JT, Josué Rios, a realidade dos usuários de telefonia móvel é um "inferno". "A qualidade dos aparelhos é internacional, pois as empresas são multinacionais, mas não é o que se vê nas mãos do consumidor." Mesmo assim, para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, o controle da qualidade deve ter uma atenção maior. "Os aparelhos vêm com defeito. As coisas têm que mudar, pois as reclamações só aumentam." O crescimento do número de queixas levou o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, a considerar o telefone celular como um "item essencial". Com isso, os fabricantes não teriam mais 30 dias para providenciar uma solução: teriam que fazer a troca do aparelho imediatamente. O problema é que a Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que representa as cinco maiores fabricantes de celulares (Sony Ericsson, LG Eletronics, Nokia, Motorola e Samsung) questionou na Justiça a norma técnica do DPDC. A associação perdeu em primeira instância, porém recorreu da decisão judicial. Enquanto isso, as empresas ficam livres para trocar os aparelhos, ou não, de imediato. Alguns Procons, como o paulista, levam em consideração a determinação do DPDC e exigem a troca na hora. O mau atendimento também prejudicou as operadoras, que em parte dos casos também responsável pelo funcionamento do aparelho. O advogado Douglas Manente, 37, ficou 23 dias com seu aparelho sem funcionar. Não sabia se a falha no aparelho ou na linha da operadora Oi. Sem auxílio da empresa, o consumidor recorreu a Anatel e ao Procon, que comprovaram a falha na operadora e não na fabricante. Em resposta ao JT, a Oi informou ter contatado o consumidor e o ressarciu pelo tempo em que ficou sem a linha. Por meio da portabilidade, o advogado mudou de operadora.

Metade dos consumidores usa celular para pesquisas

Segundo pesquisa, 29% dos consumidores já fizeram pelo menos uma compra usando o dispositivo. Quase metade dos consumidores (48%) usa celulares para pesquisar preços ou procurar produtos e serviços, e 29% já fizeram pelo menos uma compra usando o dispositivo. É o que aponta o relatório “Tendências móveis: opinião dos consumidores sobre compras por celulares e operadoras de telefonia móvel”, divulgada pela Oracle. Foram entrevistados mais de mil usuários nos Estados Unidos. O objetivo da pesquisa é saber como as pessoas usam seus celulares para compras e outras atividades comerciais, bem como quais os atributos mais valorizam nas operadoras de telefonia móvel. O relatório foi realizado em conjunto com a Art Technology Group, empresa adquirida pela Oracle em janeiro deste ano. Esse resultado representa aumento de 37% em relação a pesquisa da ATG de julho de 2010, e de 27% comparado a outra pesquisa de novembro de 2009. Entre os entrevistados, 29% fizeram pelo menos uma compra por celular, mais que o dobro do número apontado pela pesquisa da ATG de 2009. “A tecnologia móvel está mudando o varejo, criando oportunidades para comerciantes e fornecedores de serviços”, diz Dan Ford, vice-presidente de marketing de produtos da Oracle Communications. “O relatório demonstra a importância de incrementar os serviços móveis e de varejo para melhorar as vendas e a experiência dos clientes.” O crescimento foi observado em todas as faixas etárias. Os consumidores com 35 anos ou mais demonstraram quase o dobro de probabilidade de usar o celular para pesquisar produtos e serviços. Esse tipo de utilização apresentou crescimento de 19% para 36% entre os usuários com idade acima de 55 anos, e de 23% para 44% no grupo entre 35 e 54 anos desde 2009. A pesquisa indica que 28% dos pesquisados afirmaram usar o celular durante compras presenciais; os aparelhos são utilizados para comparar e obter mais informações sobre os produtos.

Uso de celular no exterior exige cuidado

Além de pagar caro para fazer uma ligação, operadoras cobram por chamada recebida fora do País O dólar baixo e o aumento da renda das famílias brasileiras têm levado muita gente ao exterior nos últimos anos. Mas, em meio à diversão e às compras lá fora, inúmeros turistas esquecem ou não sabem o quanto as operadoras de telefonia móvel nacionais cobram pelo serviço quando o cliente está em outro país. Além dos cuidados no uso do cartão de crédito por causa do recente salto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compras no exterior, é preciso ficar atento na hora de se comunicar durante a viagem. Além de pagar caro para efetuar a ligação do exterior para o Brasil, as empresas também cobram as ligações recebidas fora do País. As taxas, inclusive, algumas vezes chegam a ser equivalentes. O argumento das empresas é que as taxas são caras porque, para realizar ligações entre países, é preciso ativar o serviço de roaming internacional, que é, basicamente, a capacidade de um terminal móvel continuar funcionando usando redes compatíveis mesmo quando o aparelho está fora do país de origem. Para fugir das altas tarifas, dica é recorrer aos locutórios, espécie de centros de chamadas espalhados por várias cidades do mundo. Usar o sistema de SMS também pode render uma boa economia, assim como as redes sociais e os bate-papos, como Facebook e Gtalk.

Venda de aparelhos cresce no comércio

Grandes redes têm apostado cada vez mais na oferta dos celulares com mais de um chip. Alguns grupos estão com vendas até 60% acima de períodos anteriores. Há produto para todos os bolsos Em duas das principais redes do varejo brasileiro as vendas dos celulares com dois chips não param de crescer. No Grupo Pão de Açúcar, os modelos de chip único ainda têm uma participação maior nas vendas, devido ao número de aparelho disponível no mix das lojas. Mas a realidade vem mudando ao passo em que os aparelhos dual chip já têm uma participação média de 35% nas vendas da categoria. “A indústria aposta muito neste mercado e deverá aumentar a oferta de modelos devido à forte demanda. Por isso, o Grupo Pão de Açúcar espera aumento na participação dos aparelhos dual chip até o final de 2011, chegando a 50% das vendas dentro do setor de telefonia celular”, informa a empresa. Nas lojas do Bompreço, controladas pelo Walmart, a procura por aparelhos de celulares dual chip estão em franca expansão. Para se ter uma ideia, de janeiro pra cá, a venda desse tipo de celular cresceu acima dos 60% nas unidades da rede no Nordeste, segundo dados da empresa. O Bompreço tem mais de 10 modelos de aparelho celular dual chip. Os preços variam de R$ 139,00 a R$ 699,00 e o produto pode ser parcelado em até 12 vezes no cartão Hipercard. Já na rede Pão de Açúcar, os clientes podem encontrar opções de marcas como Motorola, LG, Huawey, Alcatel, Samsung, com preços a partir de R$ 149,00. Ao todo são oito modelos dual chip disponíveis. Recentemente, a empresa realizou a Feira de Telefonia no Extra, com crescimento de vendas acima dos 20%, em relação a 2010. Entre os destaques da ação promocional, descontos de até 30% nos aparelhos e a facilidade de pagamento em até 15 vezes sem juros no cartão da bandeira. “A categoria teve esse desempenho principalmente devido o aumento do poder de consumo e facilidades de crédito”, contextualiza Luís Carlos Araújo, diretor regional Nordeste do Grupo Pão de Açúcar. Mas antes de fechar negócio com as grandes redes, vale a pena dar um giro pelo pequeno comércio. É possível encontrar aparelhos como o E71, um celular de dois chips produzido na China por R$ 120, na média. Quem não tem medo de arriscar, pode encontrar no aparelhinho diversas opções de utilidade, como cartão de memória de 2 GB de capacidade, câmera de 2.3 megapixels, tocador de MP3, rádio e acesso à rede 3G. “Eu não confio nos xing lings, são extremamente frágeis e trazem imitações. Não se restringem a dois chips, há modelos imitando o iPhone e Windows Mobile. Eles perderam a vergonha e usam o nome da empresa concorrente”, conta o consultor Rômulo Cholewa. (L.S.)

Um só chip é coisa do passado

Consumidores e empresas investem nos celulares de dois, três e até quatro chips. Tecnologia permite escolher a operadora que tem as melhores tarifas Leonardo Spinelli Em termos de tecnologia para o mercado popular de celulares, os chineses estão dando aula de vanguarda. Enquanto os famosos xing lings já aparecem com opção de aparelhos que suportam até quatro chips, a preços abaixo dos R$ 200, a indústria fora da China passou a investir mais nos celulares com dois chips. Hoje é possível encontrar opções de marcas conceituadas no ramo como Motorola, Samsung e LG. Num mercado como o brasileiro onde mais de 80% das linhas são pré-pagas e boa parte da população tem mais de um chip para aproveitar os bônus e promoções das operadoras o desenvolvimento da solução de mais de um chip por aparelho demorou bastante. E a razão é simples, antes a venda de aparelhos era exclusiva das operadoras, hoje o mercado de varejo cresce a passos largos. “O Brasil sempre foi um país dominado pelas operadoras. As vendas sempre predominaram através delas e os celulares desbloqueados eram poucos. De dois anos para cá os desbloqueados passaram a ter importância nas vendas e neste caso houve um estímulo estratégico da Oi”, avalia Marcelo Guimarães, diretor executivo da divisão CCE mobile, empresa que entra no mercado de celulares com um aparelho dual chip, o Mobi C10. “Há três anos as vendas pelo varejo representava 10% do mercado de aparelhos de celular. Hoje já são 40%. Antes as líderes de mercado em vendas de aparelhos eram a Vivo e a Claro, com os seus modelos bloqueados. Agora a líder é o varejo”, completa. O consultor de tecnologia Rômulo Cholewa argumenta que o mercado de celulares de dois chips é altamente promissor. “Empresas que consideramos confiáveis como a Motorola e LG passaram a investir no segmento, apesar de ainda tímidas. Mas todo mundo hoje em dia tem duas linhas e a tendência é de crescimento. Logo logo chegam os smartphones dual chip”, salientou. O técnico em câmeras digitais Danilo Damasceno é um desses profissionais que passaram a utilizar a solução para aliviar o bolso, tanto na economia como no volume transportado. “Há sete meses tenho um xing ling de R$ 120. Tenho duas operadoras e acho mais prático, mesmo quando a linha de uma operadora dá ocupada quando estou falando pela outra. Fica o registro da chamada”, explica. Marcelo Guimarães diz que o desafio da CCE vai ser grande, neste momento em que as principais empresas do setor passaram a apostar nos dual chip. “Elas também estão entrando neste mercado, pois este é um fenômeno recente. Em países como os EUA, onde o mercado é dominado pelas operadoras, ainda não é possível encontrar este tipo de solução. Mas o dual chip vem crescendo muito em todo o mercado da América Latina, China e Índia em progressão geométrica”, disse.