TIM insiste no compartilhamento de redes
Luís Osvaldo Grossmann
Convergência Digital
De olho na disponibilização de redes, a TIM foi pedir ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para participar das discussões sobre o novo plano geral de metas de universalização, o PGMU 3. A operadora acusa a concentração no mercado de atacado e pede a desagregação das redes.
“O conceito de compartilhamento precisa ser estendido à oferta de backhaul no interior do país. Sem isso não há como fazer a universalização da banda larga de maneira rentável e, portanto, de forma sustentável. A falta de oferta de infraestrutura atrapalha o desenvolvimento do país”, diz a empresa em comunicado.
A empresa é taxativa que “a banda larga enfrenta um gargalo principal para a sua universalização: a falta de compartilhamento da infraestrutura básica de acesso ao backhaul, devido ao mercado de atacado concentrado nas mãos das empresas concessionárias de telefonia”.
O presidente da operadora, Luca Luciani, evitou, no entanto, comentar o resultado da reunião com o ministro Paulo Bernardo, realizada simultaneamente a mais uma rodada de negociações do governo com as operadoras sobre o PGMU 3.
Segundo a TIM, mesmo que as metas de universalização sejam dirigidas às concessionárias, “o plano tem um alcance que envolve o sistema como um todo, enquanto refere-se ao assunto mais crítico da implantação e acesso à infraestrutura”.
A posição da TIM não é recente. Dissidente no debate, a operadora já tinha reclamado a questão - e criado, inclusive,um mal-estar com as demais operadoras, durante o Telebrasil 2010, realizado no Guarujá. À época, o diretor de Assuntos Regulatórios, Mário Girasole, comunicou o envio de uma carta oficial à Anatel reclamando uma postura mais efetiva da agência com relação ao custo da rede no atacado.
No Futurecom 2010, a TIM voltou a falar que banda larga para todos só aconteceria depois de um acerto entre as concessionárias e uma revisão para baixo do custo de contratação de rede. E, este ano, no dia 01, a operadora aproveitou consulta pública sobre o novo regulamento da Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD) para defender regras severas para a venda no atacado e exigiu da Anatel, a definição de preços máximos a serem cobrados pelas concessionárias, detentoras da última milha.
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