Plano Nacional de Banda Larga pode sofrer retrocesso

O Plano Nacional de Banda Larga pode ser afetado por problemas de negociação entre governo e operadoras. De acordo com a Folha de São Paulo, as teles podem retomar ação judicial caso o governo volte atrás no acordo do PNBL, que as engajam através de metas de expansão do serviço telefônico válidos para os próximos anos. O contrato final do acordo com as teles sofreu mudanças na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações, já foi informado. Nele estava escrito que o conselho diretor da agência discutirá a retomada metas que levaram as operadoras à Justiça no final do ano passado e também a doação das frequências de 450 MHz (Megahertz) para a zona rural. As teles não gostaram e entraram na justiça porque não aceitam investir nas centrais já instaladas nos municípios. Metade dessas centrais seria ofertada a terceiros por um preço tarifado, o que viabilizaria concorrentes regionais em internet. A única que mostrou interesse em cumprir as meta para o campo foi a Oi. Mas o governo optou por obrigar operadoras a usar essa frequência no campo. Paulo Bernardo pediu a retirada da ação às teles e abriu negociação em janeiro. Depois de dois meses incentivou as operadoras no PNBL para que vendam planos de 600 Kbps por R$ 29,80 no país e, em troca, cancelou os investimentos nas centrais. Em março, a Telebrás se mostrou interessada e enviou uma carta ao Minsitro. Diante disso, teria de haver leilão. As informações são da Folha de São Paulo.

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