Quantidade de seguidores não ajuda a entrar nos TTs

Qual tuiteiro nunca se perguntou qual o segredo para colocar um termo dentre os assuntos mais comentados do microblog? As empresas que apostam no serviço também se esforçam para conseguir a façanha, então a HP pôs sua divisão de pesquisa, o HP Labs, para trabalhar a situação. A informação é de Maurício Grego, da Exame.com. Entre setembro e outubro de 2010, a empresa fez uma análise sobre 3 mil trending topics e mais de 16 milhões de tweets diferentes. A partir daí, apareceram certos padrões que parecem ditar o que entra, ou não, na lista. A primeira constatação é a de que a maioria dos tópicos nos TTs tem como procedência grandes veículos de comunicação, como a CNN e o New York Times. A explicação para isso é que as pessoas se sentiriam mais à vontade apostando em algo que tenha partido de um meio confiável. Mas essa afirmação não é assim tão precisa, já que o perfil apontado pela pesquisa como mais influente foi o brasileiro @Vovo_Panico, que nem notícias posta. O mais influente, no caso, é quem tem mais RTs a partir de cada tweet postado. Há na lista contas de veículos sérios, como o Washington Post, a BBC e o El País. Outro fenômeno curioso é que não há necessidade de se ter milhares de seguidores ou escrever muita coisa no Twitter para ver um trending topic partir de si. O negócio funciona mesmo é no boca a boca: alguém tuíta; essa mensagem gera respostas (discussão) e retuítes (propagação), que ajudam a espalhar aquilo; então o assunto passa para outras redes e outros sites e pronto, nasce um TT. Todo o processo pode se repedir muitas vezes, empurrando um assunto para o topo e os outros para baixo. A continuidade por vezes é garantida em razão do fuso horário, pois o tema pode ser discutido durante a tarde toda em um lugar e passar para a manhã de outro. Da mesma forma, um assunto pode desaparecer rapidamente com o anoitecer - 34% dos tópicos sai em volta. Redação Adnews

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