Ana Paula Lobo
:: Convergência Digital
Em meio a uma dura negociação para efetivar o Plano Geral de Metas de Universalização 3, o governo constatou que as concessionárias não cumpriram o acertado no PGMU 2,5, que levou conexão às escolas em todo o país - cerca de 60 mil escolas - em troca dos postos de serviços telefônicos.
Na próxima semana, a Anatel, o ministério das Comunicações e o ministério da Educação vão se reunir para tratar da questão. Fiscais da agência reguladora detectaram que a velocidade de conexão acordada - variando entre 1 Mbps e 2 Mbps - não está sendo ofertada em várias escolas.
"Os fiscais da Anatel numa mostragem feita no trimestre perceberam que há falhas em várias escolas. Vamos sentar à mesa e saber as razões para que as velocidades acordadas não estejam em operação. A reunião servirá para ajustarmos as ações", afirmou Cesar Alvarez, secretário-executivo do ministério das Comunicações, que participou nesta quarta-feira, 27/04, da cerimônia de abertura da 11ª do Rio Wireless.
O Presidente-executivo do SindTelebrasil, Eduardo Levy, disse não ter conhecimento de pendências no PGMU 2,5, mas reafirmou que compromisso acertado é para ser cumprido. "É saber o que está acontecendo, dialogar e entender. Uma rotina de dia-a-dia como acontece com outras áreas como a cobertura 3G, também fiscalizada pela Anatel", diz.
A cobrança sobre os resultados do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 2,5) chega num momento bastante delicado da negociação do chamado PGMU 3 que, agora, quer tratar de acesso banda larga. Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff interviu e determinou que as exigências feitas às concessionárias garantam de imediato o teto mínimo de 1 Mbps para a conexão - ao contrário dos 512 Kbps que estavam em discussão.
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