Crimes cibernéticos: Alerta máximo para os dispositivos móveis

Ana Paula Lobo
Convergência Digital

Levantamento realizado pela Norton mostra que 10% dos adultos online sofreram algum tipo de ataque nos seus celulares. De acordo com os especialistas, isso prova que os cibercriminosos estão mirando os celulares e, agora, também os tablets, para ampliarem suas redes de crime. Mais da metade dos entrevistados no Brasil admitiram não usar qualquer tipo de proteção nos celulares.


Os números do relatório de crimes cibernéticos 2011 da Norton são relevantes. Segundo o estudo, mais de 2/3 dos adultos online - 69% - já foram vítimas de crimes cibernéticos no mundo. No Brasil, esse número sobe para 80%. País só perde para China, Rússia e África do Sul, além de empatar com a Índia.

"Esse alto percentual só mostra que nos países emergentes, a proteção na Internet está muito distante da realidade dos internautas. O grave no Brasil é que 69% assumem não ter qualquer tipo de ferramenta de proteção. Nos celulares esse número chega a 54%", salienta Adam Palmer, consultor líder de cibersegurança da Norton, que participou da divulgação do relatório nesta terça-feira, 20/09, na capital paulista.

O levantamento mostra que a cada segundo, 14 adultos se tornam vítimas de crime cibernéticos, o que resulta em mais de um milhão de vítimas/dia. A cada segundo, mostra ainda o relatório, são 14 vítimas do cibercrime. O estudo da Norton reportou um aumento de 42% nas vulnerabilidades através dos celulares, em relação ao levantamento feito em 2009, quando os cibercriminosos começaram a vislumbrar os celulares como potenciais alvo de atuação.

De acordo com a Norton, o número de vulnerabilidades aumentou de 115, em 2009, para 163, em 2010. E a tendência, assegura Palmer, é que, em 2011, esse número possa vir a quintuplicar até por causa do maior uso dos smartphones para acesso à Internet e por conta do uso maior dos tablets, ainda considerado, no entanto, um produto caro e voltado para as classes de maior poder econômico.

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