4G entra em cena antes que padrão atual esteja maduro

Quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abrir, amanhã, as propostas das operadoras para as licenças da quarta geração de telefonia celular (4G), será dada início a uma corrida para oferecer velocidades de acesso até dez vezes mais rápidas que a média atual.

O leilão é uma ótima notícia para o consumidor brasileiro, acostumado ao tráfego lento de boa parte da infraestrutura atual, mas marca a chegada de uma nova tecnologia quando a adoção da geração anterior - a 3G - permanece incompleta.

Até março, a 3G estava disponível em apenas pouco mais da metade dos municípios brasileiros. O número exato era de 51,8% - ou 2.883 das 5.565 cidades brasileiras - segundo a consultoria Teleco. Para os moradores dos demais municípios, portanto, o acesso rápido à internet só podia ser feito por meio de serviços de banda larga fixa. Os smartphones - os celulares com recursos avançados, incluindo navegação veloz na web - eram praticamente inúteis para esse público.

É preciso considerar que os municípios atendidos equivalem a quase 85% da população. Além disso, pelo cronograma estabelecido pela Anatel, a maior parte da programação está sendo cumprida, com poucos atrasos. A qualidade do serviço, no entanto, deixa a desejar em muitas áreas.

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