O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sindtelebrasil), Eduardo Levy, assegurou há pouco que as operadoras anteciparão os investimentos previstos no acordo firmado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Faremos mais, em menos tempo", garantiu.
A declaração foi pronunciada em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, encerrada há pouco. O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), no entanto, não ficou satisfeito com a promessa. Ele afirmou que não viu mudanças nos planos das operadoras depois da suspensão da proibição para a venda de chips.
O parlamentar também se disse preocupado com as declarações do presidente da Anatel. "Fiquei inseguro com essa afirmação de que a agencia passará (no futuro) a monitorar as operadoras. Ora, isso não deveria ser rotineiro?", indagou, cobrando medidas efetivas da agência na fiscalização dos serviços de telecomunicações.
O presidente da Anatel, João Rezende, explicou que a suspensão na venda de chips ocorreu porque a agencia já vinha acompanhando a piora dos indicadores de qualidade. "Temos que ter parâmetros mínimos de qualidade. Estamos mais preocupados que o senhor com essa situação. Nossa decisão é um caminho sem volta, se não melhorar suspenderemos de novo", respondeu.
Antenas
Rezende afirmou ainda que cabe aos municípios regular a ocupação do solo e que, por isso, há tantas leis sobre a instalação de antenas. "Se criou o mito de que a antena de celular causa câncer. Talvez por isso haja restrições", sugeriu.
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