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Imposição de metas para competição azeda o clima entre teles e Anatel

Convergência Digital - Cobertura Futurecom 2011
:: Convergência Digital 

Com a prorrogação do prazo da consulta sobre o Plano Geral de Metas de Competição, as divergências entre empresas detentoras de infraestrutura e as que precisam adquirir uso das redes vão permear os debates durante o Futurecom 2011.

Imposição de metas para competição azeda o clima entre teles e Anatel

Convergência Digital - Cobertura Futurecom 2011
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Com a prorrogação do prazo da consulta sobre o Plano Geral de Metas de Competição, as divergências entre empresas detentoras de infraestrutura e as que precisam adquirir uso das redes vão permear os debates durante o Futurecom 2011.

Greve TI/SP: Tribunal propõe reajuste de 8,05%


Da redação
  Convergência Digital

 
ATUALIZADO - Segundo informações do Sindp, sindicato dos trasbalhadores de processamento de dados de São Paulo, divulgados pelo twitter, o Tribunal Regional do Trabalho, na reunião de dissídio coletivo, realizada em São Paulo, propôs aumento pelo INPC (6,47%), mais 1,5% de aumento real (total de 8,05%).

Também ofereceu vale refeição de R$ 10 para toda a categoria e negociação permanente para criar pisos e PLR (participação da receita). Ainda conforme o divulgado pelo twitter do Sindp, a proposta formulada pelo Tribunal - abaixo do previsto pelo Ministério Público do Trabalho - 8,6% - foi rejeitada pelo Seprosp, sindicato patronal.

Os patrões, ainda de acordo com o Sindpd, também se recusaram a pagar os ddias parados - em função do cumprimento da lei de greve pelos trabalhadores. Ainda não há um acordo final entre as partes. Proposta do TRT aos trabalhadores é que retomem ao trabalho, para agilizar a negociação, mas mantenham o estado de greve.

Adesão à greve dos trabalhadores de TI de São Paulo é imprecisa


Nem o Sindicato dos Trabalhadores de TI do Estado de São Paulo (Sindpd) nem o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Seviços de Informática do Estado de São Paulo (Seprosp) têm números sobre a greve dos trabalhadores iniciada nesta segunda-feira, 28. O Sindpd diz apenas que grande parte dos profissionais de TI parou nesta segunda, mas alega que "é difícil confirmar números precisos" ou porcentagens.

O sindicato afirma que trabalhadores da Indra, ConnectCom, Stefanini, Fidelity e CPM Braxis cruzaram os braços. Procuradas pela reportagem de TI INSIDE Online, as empresas, porém, negam a adesão de seus funcionários à greve. O Sindpd também informou que houve paralisações na sede da HP desde às 7h30, mas a reportagem não conseguiu contactar a empresa para confimar a informação.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 11,9% e auxílio refeição de R$ 15 por dia.

Plano de política industrial para telecomunicações será anunciado dentro de 40 dias


O governo federal deve anunciar dentro de 40 dias seu plano de política industrial, que incluirá diversas medidas para o setor de telecomunicações, informou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em visita ao Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 28.

O ministro preferiu não adiantar muitos detalhes, porque o plano ainda não está fechado e envolve outros ministérios, como o da Fazenda e o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além do BNDES e da Finep. Bernardo informou que entre as medidas haverá algumas de apoio ao crédito e de redução de tributos. Uma novidade que é dada como praticamente certa é a desoneração de PIS e Cofins na produção de tablets no País, que seria um pedido da própria presidenta Dilma Rousseff. Quanto à redução do ICMS para banda larga, o assunto será levado pelo governo federal ao Confaz.

A atração de data centers para o País também está na pauta de discussões dentro do Minicom, disse Bernardo.

Banda larga

O ministro se mostrou confiante quanto à negociação de preços mais baixos de banda larga com as concessionárias, como parte do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), que será anunciado em breve. As conversas devem ser concluídas até o final de abril, prevê Bernardo. "Os preços vão baixar, podem botar na manchete", disse.

Telebrás

Bernardo confirmou que o Minicom recebeu o pedido da Telebrás para uso da faixa de 450 MHz e disse que o assunto será analisado internamente. O envio da solicitação foi noticiado por TELETIME News na semana passada.

Fernando Paiva

Sem acordo com os patrões, setor de TI declara greve em São Paulo


Convergência Digital


A segunda reunião de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores- Sindpd- e o Patronal (Seprosp) não teve consenso e os trabalhadores prometem greve geral na Tecnologia da Informação de São Paulo a partir de segunda-feira, 28/03. Na audiência, realizada  sexta-feira, 25, o Sindicato Patronal apresentou uma contraproposta à feita pelo Ministério Público do Trabalho.

Os patrões ofereceram reajuste linear de 7,5%, 9% para digitador, 11% para boy, 9% para Administrativo e 9%. Ofereceram ainda vale refeição de R$ 8,00, mas apenas para empresas com mais de 200 empregados, segundo reporta o twitter do Sindpd. O Sindicato Patronal tentou isentar empresas com menos de 200 empregados dessa funcionalidade. Segundo ainda o Sindpd, as empresas rejeitaram a ideia de implantar a Participação em Lucros e Resultados (PLR).

Também não aceitaram a proposta de adotar piso salarial para analista - R$ 1.800,00 - e programador - R$ 1.200,00 - sugerida pela Procuradora do Trabalho, Laura Martins Maia de Andrade. Na primeira reunião de conciliação, realizada no último dia 22, O MPT tinha colocado à mesa um reajuste de 8,6% e vale-refeição de R$ 12, para jornadas acima de 8 horas.

Com a rejeição da proposta do MPT pelos patrões, o Sindpd voltou com sua proposta inicial de reajuste de 11,9% nos salários dos profissionais do setor, maior participação nos lucros das empresas e correção no valor do auxílio-refeição para 15 reais por dia trabalhado.

Governo centraliza compras de bens e serviços de TI e Telecom


O Ministério do Planejamento está prestes a concluir mais uma compra única de serviços de telefonia móvel para 17 ministérios. Em 2008 realizou a mesma operação, com sucesso, para serviços de telefonia fixa e alcançou preços mais baixos. Outro edital para esses serviços deve sair em abril.
A tendência é de que este pregão, que será realizado na quinta-feira (17) edital, funcione como mais um piloto para o governo. Ideia é estendê-lo para outros bens e serviços de TI, inclusive, software.
O anúncio foi feito nesta terça-feira, 15/03, pelo diretor do Departamento de Serviços de Rede da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Planejamento, e um dos principais articuladores da revisão da IN-4, Cristiano Rocha Heckert, durante o Seminário de Compras Governamentais, promovido pela Assespro Nacional, na Câmara dos Deputados.
A proposta do novo modelo de compras provocou a imediata reação do setor de software, que se mostrou preocupado diante da possibilidade de alguns serviços da área também virem a ser contratados em bloco pelos ministérios - hoje, cada um utiliza o seu processo de aquisição, o que permite maior abrangência de fornecedores.
Diante da reação, Heckert observou que nem todos os serviços de software poderão vir a ser comprados neste modelo de compra única. Lembrou, por exemplo, que uma solução adquirida pelo ministério do Meio Ambiente não deverá, necessariamente, ser do interesse de outras pastas.
Contudo, destacou que não faz mais sentido o governo comprar, por exemplo, sistemas como o de controle de acesso à prédios de forma isolada, com preços e quantidades diferentes. O poder de compra - prática bastante utilizada pelas empresas privadas, principalmente, gigantes como as operadoras de telecom - poderia ser adotado ainda na aquisição de software de gestão empresarial (ERP), usado por todos os ógãos e hoje adquirido de forma descentralizada. O assunto não agradou ao setor de software e deverá gerar repercussões futuras.

Audiência Pública discutirá caos da telefonia móvel em Teresina



Em virtude das inúmeras reclamações da população, especialmente da zona rural, os vereadores debaterão o tema.

A Câmara municipal de Teresina realizará nesta segunda-feira, 14, às 9h, uma audiência pública para discutir a ampliação dos serviços de telefonia fixa e melhoria na área de cobertura da telefonia móvel no município de Teresina. A proposição é de autoria dos vereadores Ronney Lustosa, R. Silva, Teresa Brito, Rodrigo Martins, Rosário Biserra, Cel Edivaldo, José Ferreira e Pastor Levino.

A ideia da audiência surgiu em virtude das inúmeras reclamações da população de Teresina, especialmente da zona rural, que sofre com a falta de comunicação. Os vereadores destacam que muitos moradores precisam andar quilômetros para encontrar um telefone público e ressaltam que o problema é ainda mais agravante no caso de chamadas de urgência e emergência, como o SAMU, ocorrências políciais, bombeiros, entre outros.

Em relação à expansão e melhoria nos serviços de telefonia móvel, os vereadores ressaltam que as pessoas que podem adquirir um telefone celular, acabam não utilizando por falta de cobertura das operadoras. Segundo eles, cerca de 55 mil moradores da zona rural estão tendo dificuldade no acesso à telefonia fixa e móvel.

Foram convidados a participar da audiência, representantes das 4 operadoras ( TIM, OI, CLARO e VIVO); ANATEL;  Secretaria de Ação Social do Estado e do Município; Ministério Público Estadual; PROCON; Superintendência de Desenvolvimento Rural; Secretaria de Infraestrutura do Estado; e entidades comunitárias.
Também na segunda-feira, às 15h, diretores da seccional Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/PI - e Anatel se reúnem para discutir as solicitações da entidade piauiense. A Agência fará vistoria nas operadoras de telefonia celular. A Ordem cobra até suspensão na venda de novas linhas caso a qualidade do serviço não melhore.

 

Depois de massificar, governo terá que pensar em política para universalizar a banda larga



Para o ministro Paulo Bernardo, a simples oferta de Internet, a um preço baixo e com qualidade, é um passo importante para a inclusão digital. “Vendemos 14 milhões de computadores (com a política de incentivo à venda de equipamentos). Se tivesse Internet, teríamos vendido 20 milhões”. Segundo o ministro, em decorrência da política de inclusão que vem do governo Lula e que foi mantida pelo governo Dilma, o Plano Nacional de Banda Larga se torna o principal projeto do Ministério das Comunicações.

Segundo Paulo Bernardo, que falou durante o Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado pela revista TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação (CCom/UnB) nesta quinta, 24, em Brasília, é possível pensar, no curto prazo, em uma penetração de 80% da banda larga se o serviço for ofertado a um preço de R$ 35 (com impostos). “Reparem que eu não estou falando de universalização. Agora, para as pessoas que não puderem pagar nem R$ 35, vamos ter que começar a pensar como levar o serviço a elas, em uma política de universalização”, disse Paulo Bernardo. “Resolver a questão do acesso à Internet é o maior passo que se pode dar para a inclusão digital”.

Respondendo a uma pergunta da plateia, Paulo Bernardo enfatizou que o empenho do governo na aprovação do projeto que revê as regras do Fust é parte do trabalho de viabilizar as políticas.

Durante os debates que se seguiram à fala do ministro, o professor da Universidade Federal da Bahia, Othon Jambeiro, criticou o fato de o governo só esteja pensando em uma política de universalização para um segundo momento.

Antônio Valente, presidente da Telefônica e da Telebrasil, lembrou que o conceito de universalização traz em si a garantia do governo de que isso vai acontecer. "E garantir a universalização significa custear essa política", disse Valente.

Para o secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, a Internet é definida como serviço de valor adicionado por uma norma do Minicom (a Norma 4, de 1995), mas a discussão sobre colocar a banda larga como serviço público é muito mais complexa do que simplesmente decretar. "É preciso ter uma discussão mais ampla sobre as políticas, e em alguns aspectos a Lei Geral de Telecomunicações são insuficientes para pensarmos em universalização como tratamos a telefonia".

Paulo Bernardo deixou claro que mesmo que haja divergências jurídicas, o governo quer discutir banda larga conjuntamente com as regras de outros serviços, "porque tudo passa na mesma rede".

Samuel Possebon

Lei sobre crimes digitais passa mais um ano sem votação



Há mais dez anos em tramitação no Congresso Nacional, o Projeto de Lei 84/99, que trata de crimes cometidos por meio da internet, ainda gera controvérsias. O ponto mais polêmico do texto, que foi aprovado pela Câmara em 2003 e voltou do Senado em 2008, é a obrigatoriedade dos provedores armazenarem por até três anos as informações de conexão dos usuários. Embora o projeto tramite em regime de urgência, as comissões que tratam do tema não chegaram a votar seus pareceres até o fim de 2010. Com isso, a votação ficou para esta próxima legislatura.

O substitutivo apresentado em novembro do ano passado pelo relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), obriga provedores tanto de acesso quanto de conteúdo a armazenar informações como IP (número que identifica uma conexão à internet), data e hora da conexão. A versão do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) determina essa obrigação apenas aos provedores de acesso.

Como o texto do Senado obriga provedores a guardar informações de tráfego (sobre quem se conectou com quem, a que horas, por quanto tempo etc.), o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, reclama que a lei permitirá a essas empresas quebrar o sigilo dos usuários sem autorização judicial. "Além disso, o texto não prevê como as informações devem ser armazenadas", criticou. Teixeira avalia que, diante dessas incoerências, o projeto "dificilmente vai prosperar na Câmara". Ele diz que há também problemas regimentais com o relatório de Regis Oliveira. Como já foi aprovado na Câmara e modificado no Senado, "o texto agora poderia receber somente emendas supressivas", explicou.

O ex-relator na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), concorda que a versão atual não tem condições de ser aprovada. "Teria de ser construído um texto, parte da Câmara, parte do Senado, que, mesmo assim, precisaria de alguns destaques supressivos", sustenta. "Estamos tentando construir esse acordo com o deputado Paulo Teixeira, com o PT e com o Ministério da Justiça."

Para viabilizar a aprovação, Regis Oliveira se diz disposto a modificar seu relatório. Ele pode, por exemplo, suprimir a parte que obriga provedores a guardar os dados. "Vamos tipificar os crimes e deixar o resto para depois; isso passa facilmente na Câmara, podemos até aprovar o texto original do Senado", propõe.

Semeghini, entretanto, questiona os argumentos contrários à preservação dos dados de acesso. "Dizem que não querem que seja quebrada a privacidade do cidadão, mas o que acontece é exatamente o contrário", afirma. O parlamentar lembra que hoje os provedores já podem armazenar todos os dados de conexão, e "a grande maioria guarda". No entanto, ressalta "guardam de qualquer jeito", porque não há regra para garantir que isso seja feito em lugar seguro. "Quando vazam essas informações, não é responsabilidade de ninguém, e na verdade a privacidade do cidadão já está quebrada." E o pior, em sua opinião, é que repassam esses dados para órgãos investigativos sem autorização do juiz.

A necessidade de mandado judicial para que investigadores tenham acesso aos dados dos usuários da internet foi suprimida do texto por Regis de Oliveira. Ele próprio, no entanto, reconhece que a alteração "é questionável". "Isso também é discutível", afirma. Com informações da Agência Câmara.

Da Redação

Dilma Rousseff rejeita plano de controle de mídia



AE - Agência Estado




A presidente eleita, Dilma Rousseff, deu mostras mais uma vez de que, se optar por enviar ao Congresso o projeto que cria o marco regulatório para as telecomunicações e a radiodifusão, o fará sem nenhuma previsão de controle da mídia. Por intermédio de um integrante da equipe de transição, Dilma reafirmou ontem à tarde ao jornal O Estado de S. Paulo que, para ela, o único controle dos meios de comunicação deve ser feito pelo "controle remoto".



Cerca de seis horas antes da manifestação de Dilma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Recebeu do auxiliar um esboço da proposta que cria uma agência de controle do conteúdo de rádios e TVs. Essa agência, que substituiria a Agência Nacional do Cinema (Ancine), teria poderes para multar as emissoras que veicularem programação considerada - por ela mesma, por critérios subjetivos - ofensiva, preconceituosa ou inadequada ao horário.



A substituição da Ancine pela Agência Nacional de Comunicação (ANC) objetivaria aproveitar os quadros de carreira já existentes, sem a previsão de abertura de novas vagas. Franklin disse que repassou ao presidente um anteprojeto de criação do marco regulatório das telecomunicações e da radiodifusão. E previu que a proposta só ficará pronta no Natal. "Não há nada pronto. São partes que vão sendo montadas, que demoram." Assim que o projeto for concluído, Franklin vai entregá-lo ao presidente. Este o repassará à presidente eleita, a quem caberá decidir se o envia ou não ao Congresso, ou se faz novos estudos antes de submeter a proposta à consulta pública, pela internet.



Defesa



O vice-presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), disse ontem que o avanço da democracia no País acabará provocando um debate nacional sobre a necessidade de regulamentação dos meios de comunicação. O prólogo desse debate, segundo o deputado, é o projeto de resolução que está sendo discutido na Assembleia Legislativa de São Paulo sobre a criação de um conselho parlamentar estadual de comunicação.



As afirmações de Falcão foram feitas durante uma audiência pública para discutir o projeto, de autoria de Antonio Mentor - líder da bancada petista na Casa. Segundo o líder petista, a discussão sobre regulamentação tem sido barrada sob a alegação de se trata de uma tentativa de imposição de censura. "Mas o que está em debate é uma questão maior, é a recusa de setores poderosos, que rejeitam qualquer regularização", afirmou.



"Até o Judiciário hoje tem controle externo, após muito debate. Por que o único poder sem controle, sem regulamentação, há de ser o dos meios de comunicação?", perguntou Falcão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AI-5 Digital : Querem nos vigiar e cercear na internet


Em outubro, quando todo mundo parecia estar preocupado com as eleições, as Comissões de Segurança Pública e de Constituição e Justiça da Câmara deram um soco no estômago da sociedade ao concederem parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 84/99, de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). A aprovação pelas duas comissões foi mais um passo para a entrada do projeto no plenário e a sua transformação em lei. Uma perigosa lei para todos nós.




O projeto prevê, entre outros absurdos, que os provedores de conteúdo sejam responsáveis pela guarda dos registros de navegação dos usuários e que haja uma flexibilização nas regras de obtenção desses registros, ou seja, a pessoa poderá ter seus dados divulgados à polícia ou ao Ministério Público sem a necessidade de uma ordem judicial. Além isso, o projeto também dificulta a atividade das lan houses e inviabiliza a existência de redes abertas, pois exige a identificação de cada usuário conectado à internet. Sem rede aberta, assistimos a tentativa de transformar a internet em algo somente para ricos e poderosos.



Para nós, profissionais de informática, a realidade também se desenha de maneira insegura. Utilizamos a internet de forma corriqueira e criativa para encontrar soluções ou para desenvolver nosso trabalho da melhor maneira possível. Com o PL 84/99, corremos o risco de ter nossas ações cerceadas, dificultadas, proibidas. Como criar e trabalhar de forma tranquila diante de tantas pressões, regras, desmandos?



O projeto tem gerado medo e indignação pela ameaça que representa à diversidade da rede. É claro que existem crimes na internet, mas colocar todas as questões no mesmo bojo só piora a situação e acaba por prejudicar ostensivamente a liberdade, a inteligência e a troca livre e responsável. Aqui, não fazemos uma defesa do plágio, roubo ou cópia indevida. Nossa luta é pela garantia da expansão do conhecimento e da criatividade, como aconteceu nas experiências com Software Livres e Creative Commons.



Como conseguiremos desenvolver novas tecnologias? Por que deixaremos de ter rede aberta? A quem interessa a aprovação desse projeto? Queremos continuar livres para criar conteúdo, expandir conhecimento e conquistar novas tecnologias sem a necessidade de autorização de governos e de corporações. Convocamos os profissionais de tecnologia e a sociedade a entrar conosco na luta para barrar esse projeto condenável. Venha lutar pela sua liberdade na internet.



Por Djalma Ferreira - Presidente do SINDPD-DF



*As opiniões expressas nos artigos são de responsabilidade exclusiva de seus autores

Paulo Bernardo é confirmado como ministro das Comunicações do governo Dilma


A equipe de transição confirmou nesta quarta, dia 8, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, como futuro ministro das Comunicações do governo Dilma Rousseff. A informação já havia sido adiantada por este noticiário no dia 25 de novembro. "A presidente eleita determinou a seus novos auxiliares que trabalhem de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica, assegurando a melhoria de vida de todos os brasileiros", disse a nota da equipe de transição sobre os novos ministros anunciados.




Paulo Bernardo já vem trabalhando intensamente na questão dos Correios desde o período eleitoral, quando se tornou uma espécie de interventor informal para resolver a crise na estatal. Mais recentemente, começou a se inteirar de outras questões da pasta. Bernardo assume o Minicom com a perspectiva de que esta será a pasta responsável pelo Plano Nacional de Banda Larga e com a perspectiva de discussão de uma Lei de Comunicação Eletrônica, cujo anteprojeto está sendo preparado pela Secretaria de Comunicação da Presidência sob a batuta do ministro Franklin Martins. O texto deve ser concluído até o dia 20 e deixado para que a presidente Dilma Rousseff decida sobre como ele será discutido com a sociedade. Outra possibilidade em discussão dentro do governo é a inclusão de mais uma agência reguladora além da Anatel sob o Ministério das Comunicações, agora para tratar das questões de radiodifusão e conteúdo. A agência provavelmente será a própria Ancine, hoje vinculada ao Ministério da Cultura, mas reformatada para as novas funções e rebatizada de ANC (Agência Nacional de Comunicações). Ainda não está claro se essa mudança seria feita antes ou depois de um novo marco regulatório.



Paulo Bernardo ainda terá a Telebrás e os Correios como estatais diretamente vinculadas.
 
Samuel Possebon

Internet não terá regras semelhantes às da TV e Rádio

: Da redação

  Convergência Digital
 
Os partidos - que começam a montar equipes especiais para o uso da Internet, especialmente, na eleição presidencial - podem comemorar. A Internet não sofrerá o controle semelhantes ao imposto para as rádios e TVs.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira, 08/04, mudança no texto da Resolução nº 23.191 para liberar a realização de debates entre candidatos na internet e eliminar equiparação da rede mundial de computadores a emissoras de rádio e televisão para esse fim.

A resolução dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas em campanha eleitoral nas eleições de 2010. Por erro material, o texto original estendia para a internet as regras aplicadas a rádio e televisão.

Em decisão unânime, foi aprovada sugestão do ministro Arnaldo Versiani, relator das resoluções que regulam as eleições deste ano. Continuam valendo as regras previstas nessa resolução para a realização de debates entre candidatos nas emissoras de rádio e televisão.

Campanha presidencial na Internet será de baixo nível

: Luiz Queiroz
:: Convergência Digital 
No fim de semana, o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) postou mensagem no Twitter, informando que uma empresa de informática estaria registrando domínios na Internet com objetivo de criar sites com o intuito específico de atacar a candidatura presidencial da ex-ministra Dilma Rousseff (PT).
O parlamentar sugere ainda que quem estaria por trás dessa manobra seriam os integrantes do PSDB, denominados por ele como "Serristas". Segundo Brizola, eles estariam se valendo do suposto anonimato da rede para atacar Dilma. A notícia chegou a ser publicada no dia 1° de abril no "Blog Tijolaço" (www.tijolaco.com), registrado por Brizola fora do país.
Não dá para afirmar que o candidato José Serra seja o "mandante" dessa desastrada estratégia política de seus "amigos". Mas a empresa de informática DDM Desenvolvimento de Software S/S Ltda teria, de fato, muitas explicações para fornecer sobre algumas curiosidades levantadas pelo portal Convergência Digital, com relação aos seus interesses políticos na campanha presidencial deste ano.
Primeiro, a empresa é detentora de um domínio criado para realçar as qualidades do candidato do PSDB na Internet (www.amigosdoserra.com.br), o que supostamente a vincula com a candidatura tucana. Ao mesmo tempo, ela registrou dois outros endereços eletrônicos, que deixam claro a sua inteção de atacar a imagem da candidata do PT à Presidência da República.
O segundo problema e o mais grave, foi o fato da empresa ter supostamente usado CNPJs diferentes nos registros de domínios, os quais pesquisados no site da Receita Federal foram informados como "inexistentes".
A DDM Desenvolvimento de SoftWare S/S Ltda também atende pelo nome "Duo Database Marketing Serviços e Sistemas Ltda". Seu endereço eletrônco é www.ddm.com.br. Porém, mesmo que fossem empresas distintas no mercado de informática paulista, tanto os seus CNPJs, quanto os endereços comerciais deixam margem para dúvidas sobre suas existências.
A empresa em seu site informa que já prestou serviços para dois laboratórios farmacêuticos importantes, supostamente no desenvolvimento dos sites dessas companhias. Também teria feito campanha na Web para o remédio Tylenol e uma fábrica de persianas.
Fora esses trabalhos, pouco se sabe sobre a empresa. Registrou os seguintes domínios na Internet, que tanto servem para atacar a candidata do PT, Dilma Rousseff, quanto para enaltecer as qualidades do candidato do PSDB José Serra:
- amigosdoserra.com.br
- dilmanao.com.br
- gentequemente.com.br
- joseserraoficial.com.br
- jotaserra.com.br
- jozeserra.com.br
- jserra.com.br
Na Receita Federal, quando pesquisado o CNPJ da empresa DDM que foi repassado ao Registro.br - do Comitê Gestor da Internet do Brasil - (n° 066.514.423/0001-38) ele é apontado como inexistente.
Da mesma forma, a DDM teria registrado os domínios: "www.dilmanao.com.br" - "www.gentequemente.com.br" e "www.amigosdoserra.com.br"; com o CNPJ n°000.660.111/0001-24, que também foi apontado na pesquisa feita na Receita como um número inválido.
Em quase todos os registros de sites na Internet, pelo menos os de suposto conteúdo político, o telefone para contato com a empresa também chama a atenção: (11 - 11111111). Além disso, a empresa informa dois endereços comerciais diferentes, sendo um na "Rua Mutinga n° 1000" e o outro na "Rua Antonio Gomide, 333", em São Paulo.
"Petralhas"
Mas a empresa DDM não seria a única interessada em criar confusão na Internet com a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff. O próprio PSDB, por meio do Instituto Social Democrata, também mantém um domínio na web que, pelo nome, deixa clara a intenção de atacar diretamente o PT ao longo da campanha (www.petralhas.com.br).
Além disso, o Instituto mantém registrados os seguintes domínios:
- blogdojoseserra.com.br
- blogdoserra.com.br
- eagora.blog.br
- jose-sera.com.br
- jose-sera45.com.br
- josesera.com.br
- josesera2010.com.br
- josesera45.com.br
- joseserra.blog.br
- joseserra2010.com.br
- petralhas.com.br
- serra2010.com.br
- sitedojoseserra.com.br
- sitedoserra.com.br
O candidato José Serra conta ainda com o endereço eletrônico www.serra45.com.br, que foi registrado diretamente pelo PSDB.

Entenda como são feitas as escutas ambientais

Maria Angélica Oliveira


Do G1, em São Paulo

Secretário do DF autorizou polícia a colocar equipamentos em suas roupas.


Ele teria gravado encontro com governador do DF, José Roberto Arruda.

Broches, botões de roupa, joias, relógios, alianças, óculos, vasos, luminárias, canetas, telefones, pen drives e uma infinidade de acessórios pessoais e objetos são utilizados nas escutas ambientais, uma espécie de “grampo” que capta o som ambiente do local onde estiver instalado.