Ana Paula Lobo*
Convergência Digital
A Vivendi, depois da cobrança pública feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), veio a público mais uma vez na tentativa de esclarecer sobre a sua transação com o fundo inglês Tyrus, que firmou acordo para venda de 19,6% do capital da GVT. O órgão regulador financeiro do Brasil desconfia que o fundo não possui as ações que se propôs a vender para a o grupo francês.
Em nota ao mercado nesta terça-feira, 1º/12, a Vivendi assegura que recebeu da Tyrus, na data de assinatura dos contratos de opção de compra, a informação de que o fundo já era titular do “pleno e incondicional direito” para obter as ações em questão. A Vivendi fechou com a Tyrus contrato de opção de compra de 24,9 milhões de ações da GVT. Por enquanto, exerceu o direito de compra de 8,5 milhões de ações.
A CVM investiga se o fundo tem ou não capacidade para honrar o contrato de opção, uma vez que ele adquiriu oficialmente apenas 6,6% do capital da GVT. “Investigações conduzidas pela CVM levantaram dúvidas sobre a capacidade das contrapartes da Vivendi S.A. de honrar as opções de compra”, informou a CVM em nota na noite desta segunda-feira,30. ao esclarecer que a contraparte em questão é a Tyrus e que continuará investigando a operação.
A Vivendi tem até 17 de fevereiro de 2010 para exercer o direito de compra sobre os 16,4 milhões de ações remanescentes, que são objeto do contrato com a Tyrus. O grupo francês informa que o fundo confirmou que terá a plena propriedade das ações na data de transferência, mas reconhece que ele próprio não tem legitimidade para manifestar-se sobre direitos de terceiros, como da Tyrus.
Em outro fato relevante, também divulgado nesta terça-feira, 01, a Vivendi informa que adquiriu no mercado mais 5% de ações da GVT, elevando sua participação a 50,9% do capital social, o que já lhe daria o controle da empresa. O porcentual não considera as opções de compra que ainda não foram exercidas, a exemplo dos papéis da Tyrus. A cobrança da CVM com relação à Vivendi estourou nesta segunda-feira, 30/11. Segundo a Autarquia, o caso segue em investigação.
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