Terceira Geração - Convergência Digital
Luís Osvaldo Grossmann
Apesar da pressão das operadoras móveis que já atuam no país, o leilão da Banda H deve mesmo ser preferencialmente voltado para novos entrantes. O conselheiro da Anatel, Jarbas Valente, defendeu nesta terça-feira, 23/2, a manutenção das regras definidas ainda em 2006 e que já previam o privilégio na oferta de espectro para o fomento de um quinto competidor no mercado celular do país.
Valente, que participou de evento promovido pela Momento Editorial sobre Banda Larga, em Brasília, lembrou que a preferência a novos entrantes está previsto desde 2006 - ano em que a agência reguladora aprovou a Resolução 454, com o regulamento sobre condições de uso das radiofrequências de 800 MHz e 900 MHz (ambas antigas bandas A e B), 1,8 GHz (utilizada pelo GSM) e 1,9 GHz (onde está a banda H) além de 2,1 GHz (que, assim como a 1,9 GHz é usada pelo 3G).
“O que nós queremos é ter o quinto player mesmo”, sustentou Jarbas Valente, que foi provocado com as críticas das operadoras já em operação, que têm defendido o direito de que todas participem do leilão, que a Anatel pretende fazer ainda neste ano.
Valente defende, porém, que se mantenha a regra pela qual as atuais operadoras móveis só poderão participar em áreas onde ainda não atuam ou caso não apareçam novos interessados. O próprio conselheiro, no entanto, duvida dessa possibilidade. “Temos informações de que teremos pelo menos dois novos participantes”, garantiu.
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