O projeto (PLS 6/10),
que já está nas mãos do relator, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), tem
por meta promover uma nova distribuição dos recursos arrecadados entre
os fundos setoriais já existentes. Flexa Ribeiro classificou como
"péssima" a atual distribuição dos recursos, incluindo os do Fundo de
Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) e do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
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Se este projeto for aprovado pelo Congresso Nacional durante este ano
seriam assegurados, no mínimo, R$ 6 bilhões para investimentos
produtivos no setor - previu o senador.
A
proposição também destina quase a metade dos recursos do novo fundo
para projetos a serem desenvolvidos por prestadores de menor porte,
como um instrumento de promoção da competição.
Flexa
Ribeiro lembrou que grande parte dos recursos arrecadados anualmente
pelos fundos de telecomunicações, a exemplo do Fust, que recolhe uma
média de R$ 1 bilhão, fica retida no Tesouro Nacional para fazer o
chamado superávit primário - dinheiro que o governo economiza para
pagar dívidas. Com isso, observou o senador, não sobrariam recursos
para aplicar em investimentos.
Se aprovado pela CCT, o projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será votado em decisão terminativa.
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