Avanço // Arquipélago de Fernando de Noronha será interligado por rede pública de internet sem fio até maio deste ano
Depois
de anos de precariedade, com serviços ruins, lentos e caros, o
arquipélago de Fernando de Noronha finalmente receberá uma conexão a
internet de qualidade até maio deste ano, acirrando a concorrência e
melhorando a oferta do sinal no local. Mais: além de ser um projeto
público, implementado e mantido pelo Governo de Pernambuco, ele será
gratuito e poderá ser usado por turistas, moradores, empresários e pela
própria administração da ilha. Desta forma, mais e mais pessoas poderão
ser incluídas na rede mundial de computadores, impulsionando o
desenvolvimento da região, que ainda sofre com problemas básicos, como
a falta de uma educação de qualidade para a população.
Segundo o processo licitatório, o qual o Diario teve acesso com exclusividade, o sistema deverá cobrir toda a extensão de ilha com o padrão IEEE 802.11. Ele será composto por antenas de transmissão, torres de comunicação, acess points e cabeamentos instalados em diversos pontos da ilha. Caso tudo ocorra conforme planejado, será possível para umturista, por exemplo, abrir o laptop na praia do Sancho, escolhida recentemente como a localidade deserta mais bonita do Brasil, e conversar com um amigo que está online do outro lado do mundo, ou para os fiscais da praia do Ataláia, área de preservação ambiental, se comunicarem entre si de forma eficiente e tomarem decisões rapidamente junto ao Ibama.
“A banda larga possibilita ampliar e apresentar um novo mundo para as pessoas, ofertando muito mais serviços para a população e visitantes”, comenta o gerente de engenharia da telecomunicações da Faculdade Maurício de Nassau, professor Hamilton Rodrigues. “O nosso principal objetivo é de possibilitar que o morador tenha acesso ao ensino à distância, com cursos em diversas áreas, como especializações em turismo e hotelaria, melhorando a educação por aqui e dando sustentabilidade aos empresários”, explica o gestor de tecnologia da informação do arquipélago, Fernando Marquês, um dos responsáveis pela elaboração da proposta, que foi entregue no fim do ano passado ao governador Eduardo Campos, que estava de férias na localidade.
A empresa vencedora da licitação para montar o serviço em Noronha foi a CMTech, do Porto Digital, a mesma que já instalou um projeto deste tipo no município de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Ao todo, a companhia receberá R$ 585 mil que, além de viabilizar a compra e a instalação dos equipamentos, servirá para fazer um site survey (um tipo de análise técnica para validar o posicionamento e o dimensionamento do projeto original) e dará suporte técnico por mais 12 meses. A administração da rede ficará por conta da própria equipe de TI da ilha.
Inclusão -
Ao todo, serão ofertados cerca de 10 megas de velocidade a serem
partilhadas por todos os usuários. Segundo o professor Hamilton, esta
banda será suficiente para conectar até mil pessoas, a uma velocidade
média de 300 Kbps - o que não é muito, mas já é melhor do que a
disponível atualmente. “Hoje a quantidade de concorrentes é pequena e,
por isso, o serviço entregue é precário, ficando fora do ar por
diversas vezes e até dias”, diz Marquês.
O acesso a internet pública de Fernando de Noronha será feito por meio de uma senha individual, distribuída na hora de pagar o imposto e entrar na ilha, procedimento obrigatório para todos os visitantes. Já os moradores usarão o número de cadastro municipal, que já existe na carteira de identidade dos mesmos. Por fim, os empresários e as entidades farão um novo tipo de cadastro, a ser definido ainda pelos administradores. Com toda esta organização, espera-se que passe ser mais fácil saber preços de diárias em pousadas, descobrir roteiros turísticos e até se comunicar com as pessoas que estão no arquipélago.
Segundo o processo licitatório, o qual o Diario teve acesso com exclusividade, o sistema deverá cobrir toda a extensão de ilha com o padrão IEEE 802.11. Ele será composto por antenas de transmissão, torres de comunicação, acess points e cabeamentos instalados em diversos pontos da ilha. Caso tudo ocorra conforme planejado, será possível para umturista, por exemplo, abrir o laptop na praia do Sancho, escolhida recentemente como a localidade deserta mais bonita do Brasil, e conversar com um amigo que está online do outro lado do mundo, ou para os fiscais da praia do Ataláia, área de preservação ambiental, se comunicarem entre si de forma eficiente e tomarem decisões rapidamente junto ao Ibama.
“A banda larga possibilita ampliar e apresentar um novo mundo para as pessoas, ofertando muito mais serviços para a população e visitantes”, comenta o gerente de engenharia da telecomunicações da Faculdade Maurício de Nassau, professor Hamilton Rodrigues. “O nosso principal objetivo é de possibilitar que o morador tenha acesso ao ensino à distância, com cursos em diversas áreas, como especializações em turismo e hotelaria, melhorando a educação por aqui e dando sustentabilidade aos empresários”, explica o gestor de tecnologia da informação do arquipélago, Fernando Marquês, um dos responsáveis pela elaboração da proposta, que foi entregue no fim do ano passado ao governador Eduardo Campos, que estava de férias na localidade.
A empresa vencedora da licitação para montar o serviço em Noronha foi a CMTech, do Porto Digital, a mesma que já instalou um projeto deste tipo no município de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Ao todo, a companhia receberá R$ 585 mil que, além de viabilizar a compra e a instalação dos equipamentos, servirá para fazer um site survey (um tipo de análise técnica para validar o posicionamento e o dimensionamento do projeto original) e dará suporte técnico por mais 12 meses. A administração da rede ficará por conta da própria equipe de TI da ilha.
O acesso a internet pública de Fernando de Noronha será feito por meio de uma senha individual, distribuída na hora de pagar o imposto e entrar na ilha, procedimento obrigatório para todos os visitantes. Já os moradores usarão o número de cadastro municipal, que já existe na carteira de identidade dos mesmos. Por fim, os empresários e as entidades farão um novo tipo de cadastro, a ser definido ainda pelos administradores. Com toda esta organização, espera-se que passe ser mais fácil saber preços de diárias em pousadas, descobrir roteiros turísticos e até se comunicar com as pessoas que estão no arquipélago.
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