Telefonia fixa se reinventa

Chamo sua atenção para o último paragrafo, onde o Sr. Norberto Dias diz o que todos dizem, porém, nada
muda.





Enquanto venda de celulares aumenta, empresas que vendem fixos passam a oferecer entretenimento

O futuro da telefonia está em uma linha cruzada. De um lado, os celulares avançam a passos largos em popularidade, no embalo de promoções agressivas de um setor marcado pela forte concorrência. Em Santa Catarina, de cada dez pessoas, nove têm celular. E o crescimento não para. Do outro lado, empresas de telefonia fixa precisam se reinventar para não perder clientes. A tendência é se transformarem em vendedoras de entretenimento, aliando a oferta de telefonia com serviços de internet e TV por assinatura.

O Estado terminou 2009 com a marca de 5,87 milhões de linhas móveis, contra 1,35 milhão de telefones fixos. Em cinco anos, o número de aparelhos móveis subiu quase 80%, enquanto o de fixos caiu 8%. Para o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, essa queda na telefonia fixa é uma tendência mundial. Ele explica que nas faixas de renda mais baixa, o celular pré-pago ocupou o espaço do telefone fixo e do orelhão. “O telefone fixo é o telefone de uma casa, de um escritório. O celular é pessoal”, compara Tude.

Ele acredita que o mercado de telefonia móvel no Brasil deve continuar crescendo e bater neste ano a marca de um celular por habitante, o que deve ocorrer com o Estado neste semestre.

No País, a previsão da Teleco é bater até o fim do ano a marca de 200 milhões de linhas móveis. “Hoje, o telefone celular é quase um complemento do ser humano”, diz o presidente da Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu) de SC, Carlos Eduardo Nascimento. O que também contribui é a popularidade dos pré-pagos – hoje, são 82,6% das linhas de celulares do País. Para o diretor de telecomunicações da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), Norberto Dias, a popularidade do celular poderia ser maior, se a tarifa não fosse uma das mais caras do mundo.

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