A gigante de telecom chinesa aumentará no país seu investimento em produtos para o consumidor final, como aparelhos e modem de acesso à internet sem fio
Por Silvia Balieiro, enviada especial a Barcelona*
Wu, da ZTE, durante encontro com jornalistas na Mobile World Congress 2010: de olho no Brasil
Bingo: o novo aparelho da ZTE tem algo que o iPhone não tem, o suporte ao Flash
O posicionamento da empresa no mercado brasileiro é estratégico para a ZTE. O Brasil representa hoje 2% das vendas totais da fabricante chinesa no mundo e mais da metade do mercado latinoamericano. Além disso, junto com a China, o Brasil é o país que tem apresentado o maior crescimento em vendas. A empresa ainda não fechou o balando do ano passado, mas já adianta que as vendas no Brasil cresceram 92% em 2009, enquanto no mundo o acréscimo foi de 10%. “O Brasil e a China estão numa posição muito parecida no panorama mundial. São países que sofreram menos com a crise e são carentes de infraestrutura tecnológica”, diz Wu.
4G é o futuro
Preocupada com inovação, a ZTE investe 10% do seu faturamento na área de pesquisa e desenvolvimento. “Somos nós que apresentamos para as operadoras o que elas usarão no futuro”, afirma Wu. Neste momento começam a entrar em fase de testes algumas redes 4G. Essa nova tecnologia é uma evolução da atual rede 3G, que promete melhorar a velocidade de transmissão de dados, fazendo o acesso à internet pelo celular se igualar a um acesso por fibra óptica. A maior velocidade dará aos aparelhos móveis a capacidade de acessar conteúdos e serviços multimídia com mais rapidez, além do suporte a vídeos de alta resolução.
* A jornalista viajou a convite da ZTE
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