Smartbooks devem chegar aos 163 milhões de unidades em 2015

A previsão é que dentro de cinco anos os smartbooks, nova categoria de dispositivo móvel, devem ter bastante presença no mercado.
Por Jacqueline Lafloufa
Apesar de não ser muito conhecido pelo público, já que é um dispositivo muito recente, especialistas apostam nos smartbooks como o novo dispositivo popular dos próximos anos. Com baixo poder de processamento, funcionando com um sistema operacional móvel e conectados 24 horas por dia, os “mini-netbooks” têm um argumento infalível: o preço.
De acordo com Jeff Orr, pesquisador da empresa ABI, smartbooks são mais adaptáveis para tarefas móveis. “Smartbooks podem ter diferentes formatos. Eles são um subtipo entre dispositivos de internet móvel (MIDs, em inglês) e netbooks, e são direcionados aos mesmos usuários potenciais, mesmo usos, custos e necessidades de mercado semelhantes. A diferença é que eles não utilizam processadores x86”, explicou Orr ao site TG Daily.
x86 é a família de processadores usada nos PCs. Desde o Intel 8086 do primeiro IBM-PC até os modernos Core i7, além dos similares da AMD e outros fabricantes, os membros dessa família têm em comum a compatibilidade entre si e o fato de serem a pedra fundamental na construção dos PCs de mesa e notebooks de hoje. O fato de os smartbooks não usarem um processador x86 e sim chips mais simples e econômicos como os usados nos celulares faz com que sejam incompatíveis com qualquer versão atual dos sistemas operacionais da Microsoft – à exceção, claro, do Windows Mobile, usado em smartphones. Por conta disso, os smartbooks, pelo menos por enquanto, estarão equipados ou com alguma versão do Linux ou com o Android, da Google – que, aliás, também é baseado no Linux. Ponto para o pinguim – por enquanto.
A expectativa de Orr é que até 2015 mais de 160 milhões de smartbooks estejam no mercado mundial – uma taxa de crescimento bastante alta, visto que os primeiros modelos chegaram ao consumidor em 2008, ressalta o site PCB 007.
No entanto, para que isso aconteça, será preciso que os fabricantes tragam algumas inovações aos produtos e consigam mantê-los acessíveis, com preços em torno de 200 dólares. Se mais caros, não haverá vantagem neles em relação aos atuais netbooks que têm processador Atom – que é x86 e, portanto, roda Windows.

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