Após o apoio de operadoras móveis como TIM e Claro,
agora é a GVT a ver com bons olhos o projeto do governo federal de criar
um Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), desde que se coloquem as redes
das estatais de energia no mercado de oferta de capacidade de Internet.
O presidente da operadora, Amos Genish, concorda com a reclamação geral
do setor de que o custo de investimento e da carga tributária no Brasil
ainda são elevados. "O que custa US$ 1 para a AT&T , custa para mim
aqui US$ 2", diz o executivo. Mas, para ele, o maior problema é a baixa
competição no setor.
"Só concorrência vai baixar o preço e melhorar o serviço de
banda larga. Essa é a melhor solução", avaliou Genish, durante a
apresentação, pela Telebrasil, do balanço de 2009 do setor.
No caso das grandes cidades, o executivo diz que o problema não é
a falta da última milha, uma vez que haveria cobertura nessas áreas. "É
o preço", garante. No caso das cidades menores, o drama está na falta
de backhaul e backbone, tornando necessário um "subsídio do governo"
para que essa rede seja expandida.
"O problema da GVT é que ela não tem backbone para todo o
Brasil. Se o governo vai usar as fibras que tem da Petrobras, da
Eletrobras, com preços mais acessíveis, a concorrência vai chegar",
avisou o executivo, sinalizando que a GVT está disposta a ser parceira
na oferta de banda larga dentro do PNBL. A Presidência da República
ainda não bateu o martelo quanto à data de lançamento do projeto.
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