Plano Nacional de Banda Larga começa pelo Sudeste e Nordeste

         



               Em 2010,  a primeira etapa do Plano Nacional de Banda Larga prevê a “iluminação” dos anéis Sudeste e Nordeste da rede de fibras óticas do setor elétrico, cobrindo uma extensão de 11.357 km e chegando a 100 cidades, incluindo o Distrito Federal e outras 15 capitais.
“Vamos acender o DF, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e ir subindo pela costa do Brasil, fazendo a volta para retornar a Brasília e fechar, assim, os dois primeiros anéis. Ainda não escolhemos quais serão as 100 cidades, mas o objetivo é que elas representem uma diversidade de experiências, até para servir de teste”, explica o secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.
Os investimentos a serem feitos pela Telebrás são justamente para interligar as redes de fibras já existentes do setor elétrico, fechando os anéis. Até 2014, a meta é chegar a 30,8 mil km de fibras, cobrindo Brasília e outras 25 capitais, num total de 4,2 mil municípios - conta que considera as cidades situadas a até 100 km do backbone.
É especialmente para isso a necessidade de R$ 5,7 bilhões em investimentos, mas os aportes do Tesouro Nacional devem se restringir a R$ 3,22 bilhões. Isso porque, a partir do quarto ano de atuação da Telebrás, a estatal passará a ter fluxo de caixa positivo, permitindo utilizar esses recursos.
Segundo o governo, não será necessário subsidiar a operação. Ao contrário, calcula que os resultados serão gradativamente melhores. “A margem Ebitda será de 13% no primeiro ano, depois 25%, 38%, 44%, chegando a 51% em 10 anos”, afirma Santanna ao sustentar que a Telebrás “não vai representar um ônus”. “É um resultado, inclusive, superior ao das atuais operadoras”, completa.


Luís Osvaldo Grossmann
Convergência Digital

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