"Somos uma empresa em chamas", diz o CEO da Nokia


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:: Da redação O CEO da Nokia, Stephen Eloph, enviou nesta terça-feira (8/2) um memorando aos seus funcionários onde relata a grave situação da companhia, informam o Wall Street Journal e o site Endgadget. A veracidade do documento já foi confirmada por fontes da empresa.

Sem meias palavras, Eloph foi taxativo: "A Nokia está em chamas, no meio de um grande incêndio". Nesta sexta-feira, 11, a fabricante faz uma coletiva, em Londres, onde promete novidades ao setor de telecom.

Ao falar das dificuldades, Eloph não poupou críticas. "O primeiro iPhone foi lançado em 2007, e não temos ainda um produto próximo à experiência deles. O Android, entrou em cena há dois anos, e já tomou a nossa posição de líder. Até os fabricantes chineses de smarpthones são mais ágeis", disse.

O executivo, que veio da Microsoft, elegeu, não à toa, três grandes rivais: o iPhone, da Apple, o Android e os fabricantes chineses de smartphones de preço baixo. Eloph sabe que a companhia precisa voltar a lucratividade e marcar presença no mercado. No quarto trimestre de 2010, por exemplo, a queda na rentabilidade foi de 21% e já se sabe que o primeiro trimestre de 2011 não terá resultado diferente.

Especula-se que na coletiva desta sexta-feira, 11, a Nokia possa radicalizar e abandonar o seu próprio sistema operacional, o Symbian, e possa vir a adotar o Android ou o Windows Phone 7, da Microsoft ou até mesmo ambos para garantir a liderança no mercado de terminais. Com relação à plataforma MeeGo, lançada em parceira com a Intel, Eloph foi irônico.

“Achamos que o MeeGo seria uma plataforma para smartphones vencedores. No entanto, se continuar assim, ao final de 2011 teremos apenas um produto MeeGo no mercado", referindo-se mais uma vez a lentidão da Nokia em lançar seus terminais inteligentes.

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