: Luís Osvaldo Grossmann
::
Convergência Digital
:: 08/02/2011
De
olho na disponibilização de redes, a TIM foi pedir ao ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, para participar das discussões sobre o
novo plano geral de metas de universalização, o PGMU 3. A operadora
acusa a concentração no mercado de atacado e pede a desagregação das
redes.
“O
conceito de compartilhamento precisa ser estendido à oferta de backhaul
no interior do país. Sem isso não há como fazer a universalização da
banda larga de maneira rentável e, portanto, de forma sustentável. A
falta de oferta de infraestrutura atrapalha o desenvolvimento do país”,
diz a empresa em comunicado.
A
empresa é taxativa que “a banda larga enfrenta um gargalo principal para
a sua universalização: a falta de compartilhamento da infraestrutura
básica de acesso ao backhaul, devido ao mercado de atacado concentrado
nas mãos das empresas concessionárias de telefonia”.
O
presidente da operadora, Luca Luciani, evitou, no entanto, comentar o
resultado da reunião com o ministro Paulo Bernardo, realizada
simultaneamente a mais uma rodada de negociações do governo com as
operadoras sobre o PGMU 3.
Segundo
a TIM, mesmo que as metas de universalização sejam dirigidas às
concessionárias, “o plano tem um alcance que envolve o sistema como um
todo, enquanto refere-se ao assunto mais crítico da implantação e acesso
à infraestrutura”.
A
posição da TIM não é recente. Dissidente no debate, a operadora já tinha
reclamado a questão - e criado, inclusive,um mal-estar com as demais
operadoras, durante o Telebrasil 2010, realizado no Guarujá. À época, o
diretor de Assuntos Regulatórios, Mário Girasole, comunicou o envio de
uma carta oficial à Anatel reclamando uma postura mais efetiva da
agência com relação ao custo da rede no atacado.
No
Futurecom 2010, a TIM voltou a falar que banda larga para todos só
aconteceria depois de um acerto entre as concessionárias e uma revisão
para baixo do custo de contratação de rede. E, este ano, no dia 01, a
operadora aproveitou consulta pública sobre o novo regulamento da
Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD) para defender regras
severas para a venda no atacado e exigiu da Anatel, a definição de
preços máximos a serem cobrados pelas concessionárias, detentoras da
última milha.
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