Brasília - Nos próximos meses, o mercado nacional de telefonia móvel verá novas marcas, além das já habituais quatro grandes empresas que dominam o setor, brigarem por espaço e, é claro, por clientes no segmento de celular. A aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no fim do ano passado, deu sinal verde para a entrada das operadoras virtuais móveis (ou MVNO, mobile virtual network operator), conhecidas no exterior, mas que só agora começam a chegar ao país. Com isso, gigantes do mundo financeiro e do varejo poderão vender telefones e planos próprios diretamente aos interessados.
Clientes de supermercados vão poder reverter gastos em minutos grátis. Foto: Bonanza /Divulgação
A nova modalidade de telefonia utiliza aantiga tática, muito comum no mercado, que é a de comprar no atacado para depois vender no varejo. Com esse conceito, as operadoras virtuais negociam uma determinada capacidade de serviço (seja SMS, dados para internet ou minutos) das operadoras tradicionais para comercializá-la diretamente para os consumidores, oferecendo aparelhos e planos com marca própria, assim como canais de distribuição e de atendimento exclusivos.
Como o modelo de negócio está baseado no aluguel da infraestrutura existente de outras companhias do setor - antenas, rádios, torres, cabos de fibras e frequência -, abre-se uma importante brecha para a redução dos custos. Atualmente, existem cerca de 700 operadoras móveis virtuais em operação no mundo, que correspondem por 2% do número total de usuários de celular. Em países da Europa e nos EUA, a novidade atrai grandes varejos, como o Carrefour e o Wal-Mart, além de bancos, como o Privatbank.
Nenhum comentário:
Postar um comentário