Luciana Menolli
deTangará da Serra
As reclamações contra os serviços de telefonia são os campeões de
reclamações em Tangará da Serra. no médio-Norte de Mato Grosso, segundo
informa a Superintend~encia do Procon. O levantamento feito pelo órgão
no período de janeiro a dezembro de 2010. Este ano, porém, nada mudou e
as queixas continuaram. O envio de contas indevidas, serviços não
solicitados, migração indevida para outros planos, aumento no pacote de
serviços sem aviso e autorização prévios, além de falhas no sistema de
comunicação, como queda de ligações, falta e interrupção de sinal também
estão na lista dos reclamantes.
“Fiquei sem serviço de celular e internet em minha empresa” - disse um empresário. “Eu não conseguia receber chamadas em meu celular. Eu atendia, falava, ouvia a pessoa e a pessoa não me ouvia do outro lado. Às vezes, em vários momentos do dia, não tinha sinal de torre ou simplesmente caia a ligação. E essa problema já vem se arrastando há meses”, reclamou um profissional liberal.
As operadoras responderam que há uma grande demanda de serviços em certos horários e que este fluxo sobrecarrega a rede, contudo, ajustes de engenharia e implantação de novas torres vão solucionar o problema em parte. Exemplo disso é a Vivo, que tem seis torres em diversos pontos da cidade e está instalando mais algumas, chegando ao número de nove ou dez nos próximos 90 dias.
A operadora, em todo o Brasil, está mudando seu sistema de CDMA para GSM e 3G, o que tem ocasionado problemas em diversos celulares e em conexões de internet. Esse fato também ocorreu no município, onde, desde outubro, a instalação de novas torres e a mudança de tecnologia tem deixado irritados só clientes da operadora, que atende cerca de 50 % dos consumidores na prestação de serviços das linhas pré e pós-pagas em Tangará, sendo a operadora que tem maior número de usuários no município.
A Vivo pretende migrar esta tecnologia do CDMA para a 3G em todo o país até agosto deste ano. Segundo a seção de atendimento da operadora, os usuários estão sendo avisados para fazer a substituição do aparelho, adequado à nova tecnologia. Na Região de Tangará da Serra, por exemplo, o único município que ainda não possui a tecnologia 3G, no qual será implantada em breve, é Arenápolis. Com a ampliação do serviços, promovido pelo setor de engenharia da operadora, ela pretende ainda este ano passar do 1.308 municípios atendidos em todo o país, para 2.800.
Porém, a ampliação dessas redes das operadoras de telefonia celular não garantem que as reclamações no Procon irão diminuir, bem como não garantem que o serviço não terá problemas técnicos, já que o consumo desta espécie de serviço no Brasil é um dos maiores do mundo, onde o país está em 5º lugar, atrás apenas de China, Índia, EUA e Rússia.
Com as novas habilitações, o país chegou à marca dos 202,9 milhões de celulares, uma concentração de 104,7 celulares para cada 100 habitantes, ou seja, mais de uma celular por habitante.
Entre os estados que possuem mais de um celular por pessoa estão: Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Tocantins e Amapá.
Desta forma, o consumo cresce muito mais do que as operadores podem oferecer de ampliação de serviços em seu sistema de engenharia. Um ponto comum entre elas é o fato das falhas ocorrerem sempre em horários-padrão, que formam um gargalo onde o número de acessos é bem maior do que as redes podem absorver, sendo estes das 10h30 às 12h e das 16h às 19h.
“Fiquei sem serviço de celular e internet em minha empresa” - disse um empresário. “Eu não conseguia receber chamadas em meu celular. Eu atendia, falava, ouvia a pessoa e a pessoa não me ouvia do outro lado. Às vezes, em vários momentos do dia, não tinha sinal de torre ou simplesmente caia a ligação. E essa problema já vem se arrastando há meses”, reclamou um profissional liberal.
As operadoras responderam que há uma grande demanda de serviços em certos horários e que este fluxo sobrecarrega a rede, contudo, ajustes de engenharia e implantação de novas torres vão solucionar o problema em parte. Exemplo disso é a Vivo, que tem seis torres em diversos pontos da cidade e está instalando mais algumas, chegando ao número de nove ou dez nos próximos 90 dias.
A operadora, em todo o Brasil, está mudando seu sistema de CDMA para GSM e 3G, o que tem ocasionado problemas em diversos celulares e em conexões de internet. Esse fato também ocorreu no município, onde, desde outubro, a instalação de novas torres e a mudança de tecnologia tem deixado irritados só clientes da operadora, que atende cerca de 50 % dos consumidores na prestação de serviços das linhas pré e pós-pagas em Tangará, sendo a operadora que tem maior número de usuários no município.
A Vivo pretende migrar esta tecnologia do CDMA para a 3G em todo o país até agosto deste ano. Segundo a seção de atendimento da operadora, os usuários estão sendo avisados para fazer a substituição do aparelho, adequado à nova tecnologia. Na Região de Tangará da Serra, por exemplo, o único município que ainda não possui a tecnologia 3G, no qual será implantada em breve, é Arenápolis. Com a ampliação do serviços, promovido pelo setor de engenharia da operadora, ela pretende ainda este ano passar do 1.308 municípios atendidos em todo o país, para 2.800.
Porém, a ampliação dessas redes das operadoras de telefonia celular não garantem que as reclamações no Procon irão diminuir, bem como não garantem que o serviço não terá problemas técnicos, já que o consumo desta espécie de serviço no Brasil é um dos maiores do mundo, onde o país está em 5º lugar, atrás apenas de China, Índia, EUA e Rússia.
Com as novas habilitações, o país chegou à marca dos 202,9 milhões de celulares, uma concentração de 104,7 celulares para cada 100 habitantes, ou seja, mais de uma celular por habitante.
Entre os estados que possuem mais de um celular por pessoa estão: Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Tocantins e Amapá.
Desta forma, o consumo cresce muito mais do que as operadores podem oferecer de ampliação de serviços em seu sistema de engenharia. Um ponto comum entre elas é o fato das falhas ocorrerem sempre em horários-padrão, que formam um gargalo onde o número de acessos é bem maior do que as redes podem absorver, sendo estes das 10h30 às 12h e das 16h às 19h.
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