1,2 milhão mudam de operadora

Do total de números que migraram, 64% foram de aparelhos móveis e 36% de telefones fixos Quase dois terços da migração de números de telefone entre operadoras são de linhas móveis. Significa que os usuários de telefonia celular estão mais insatisfeitos ou são mais infieis? Difícil saber. O fato é que, de janeiro a março, a Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), entidade que administra a portabilidade numérica no país, registrou a migração de 1,22 milhão de números, dos quais 64% de aparelhos móveis e 36% de telefones fixos. A portabilidade numérica permite que o usuário troque de operadora de telefonia fixa ou móvel mantendo o mesmo número telefônico. Desde o início do processo, em 1º de setembro de 2008, já foram feitos mais de 11,5 milhões de pedidos e efetivadas mais de 9 milhões de portabilidades, em um universo de aproximadamente 250 milhões de acessos fixos e móveis. Em Pernambuco, onde a portabilidade foi disponibilizada a partir de 16 de fevereiro de 2009, foram mais de 400 mil pedidos, dos quais 324 mil efetivados. No estado, a proporção entre móveis e fixos observada no cenário nacional praticamente se repete. Dos 400 mil pedidos acumulados, 66% (264.095) foram feitos por clientes da telefonia móvel. São cerca de 10,5 milhões de linhas fixas e móveis em serviço. Até agora, de acordo com a ABR Telecom, o trimestre que apresentou o maior volume de migrações efetivadas no país foi o período que compreende os meses de outubro a dezembro de 2010, quando 1,23 milhão de transferências foram realizadas. Dezembro, aliás, foi o mês com a maior adesão à portabilidade numérica, com 463 mil efetivações. Para solicitar a portabilidade numérica o usuário deve, antes de tudo, procurar a operadora para qual deseja migrar e fazer a solicitação, apresentando documentação que comprove a titularidade da linha. Sua futura operadora cuidará de tudo. O modelo de portabilidade adotado no Brasil só permite migrações dentro da mesma modalidade de serviço - móvel para móvel ou fixo para fixo - e na área de abrangência do mesmo DDD. Ou seja, uma linha com DDD 81 não pode ser portada para o DDD 87, que atende parte do Agreste e o Sertão de Pernambuco.

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