Luís Osvaldo Grossmann
::
Convergência Digital
:: 31/08/2011
Até
a próxima semana, o Ministério das Comunicações espera apresentar o
projeto de desoneração de redes de telecomunicações – a ser editado sob
uma Medida Provisória – com a previsão de que a pasta fará uma espécie
de seleção dos investimentos beneficiados com isenções de PIS, Cofins e
IPI. A estimativa é de que as isenções somem cerca de R$ 4 bilhões em
quatro anos.
Essas
desonerações já faziam parte das discussões da nova política
industrial, mas ficaram para um segundo momento – e receberam sinal
verde do Ministério da Fazenda após reunião na terça-feira, 30/8, entre
os ministros Guido Mantega, Paulo Bernardo e Fernando Pimentel (MDIC).
O
objetivo é isentar de PIS e Cofins os investimentos em novas redes de
telecomunicações ou mesmo na ampliação da capacidade daquelas já
existentes. Nesse sentido, o benefício fiscal valerá para fibras
ópticas, por exemplo, assim como para os serviços de obras civis
envolvidos na implantação.
Em outra linha, também serão
previstas isenções de IPI para os equipamentos necessários ao
funcionamento dessas redes – ou seja, a eletrônica envolvida. Nessa
questão, no entanto, o próprio Minicom reconhece que boa parte deles já
recebe desoneração desse imposto.
A novidade está no papel do
Minicom na habilitação dos investimentos a serem beneficiados.
“Combinamos que o Ministério das Comunicações fará a avaliação das
propostas antes de a Fazenda dar a isenção, como forma de levarmos
infraestrutura onde ela não existe”, afirmou o ministro Paulo Bernardo.
Isso
significa que a habilitação dos pedidos será feita com base em projetos
que beneficiem regiões carentes de redes, pois estes terão prioridade.
“Estamos avisando com transparência que vamos dificultar aqueles que só
querem investir em regiões desenvolvidas”, explicou o ministro.
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