Convergência Digital - Cobertura Futurecom 2011
:: Da redação :: 08/09/2011
Dados divulgados pelo balanço Huawei de Banda Larga, com informações consolidadas do segundo trimestre de 2011 para banda larga fixa e móvel, mostra que o Brasil tem muito ainda por investir em infraestrutura para a oferta de serviços banda larga.
Segundo o estudo, houve um aumento global na participação das redes de fibras ópticas na oferta de banda larga fixa. No Japão e na Coréia, estas redes já representam mais de 50% do total de conexões. Mas os bons resultados terminam por aí.
Na Europa, por exemplo, em países como Portugal e Itália esse percentual está pouco acima de 1%. No Brasil, o índice é ainda menor, segundo o balanço - e fica em 0,1%, revelando que as redes FTTH (fiber to the home) ainda são incipientes e exploram um nicho muito pequeno de usuários.
Com os respectivos crescimentos de 10% e 35% verificados no 1º semestre deste ano, a banda larga fixa fechou o período com 15 milhões de acessos e a móvel com 28 milhões no Brasil.
A densidade dos acessos 3G chegou a 13,7 para cada 100 habitantes, superando a média mundial do final de 2010. Na projeção para 2011, a banda larga móvel deverá contar com 35 milhões de acessos, uma quantidade maior que o dobro da banda larga fixa que está estimada em 17 milhões.
Ainda no país, a participação dos serviços de dados na receita registrou um expressivo aumento de 30% no 2T11 em relação ao trimestre equivalente do ano anterior, levando o faturamento a 18,7% da receita total de serviços das operadoras no país.
Mas, de acordo com o estudo, há ainda muito espaço para crescimento, uma vez que essa participação é de 2 a 3 vezes superior nas operadoras do mundo desenvolvido, atingindo mais de 50% da receita da Japonesa NTT DoCoMo.
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