O preço alto, decorrente da falta de competição, tem sido a principal barreira para impedir a disseminação da banda larga no Brasil.
A explicação unânime foi feita pelo diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, pelo diretor de Estudos Setoriais do Ipea, Márcio Wohlers, e a conselheira da Anatel, Emília Ribeiro, durante painel sobre "banda larga e acessibilidade nos serviços de telecomunicações", realizado na noite desta segunda-feira (23) pela Comissão de Infraestrutura do Senado.
Simões apresentou dados da pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), que constatou a ausência de conexão em 54% dos domicílios. Wohlers, citando estudo do Ipea, estimou que se o custo médio do serviço caísse pela metade, o número de domicílios conectados dobraria e as operadoras teriam lucro maior. “Mas as operadoras preferem não se expor”, disse. Emília Ribeiro, por sua vez, afirmou que o aumento da competição virá com a possível separação estrutural ou funcional das redes, medidas que estão sendo estudadas pela agência dentro do PGR (Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações).
Todos também concordaram com a importância do lançamento do Plano Geral de Banda Larga, anunciado pelo governo, e cujas propostas serão apresentadas hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles defenderam incentivos para redução dos preços dos serviços, inclusive o uso dos recursos do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) para levar a banda larga às populações mais carentes.
Fonte: Tele Síntese
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