:: Da
redação
Em
nota oficial, a PROTESTE Associação de Consumidores diz lamentar que a
Agência Nacional de Telecomunicações tenha esperado quase dois anos para
decidir em favor das empresas ao determinar que as operadoras de TV por
assinatura podem continuar cobrando pelo ponto extra, na forma de
aluguel do decodificador.
Segundo a entidade, ao definir que as
empresas continuam proibidas de cobrar pela programação no ponto
adicional,o órgão regulador apenas ratifica o processo usado pelas
operadoras, de onerar o consumidor. A PROTESTE lembra que desde o início
da polêmica - em julho de 2008 - se mobilizou para que a gratuidade
fosse implantada.
A
suposta gratuidade do ponto extra da TV por assinatura gera polêmica há
quase três anos. Na época, a Anatel editou o regulamento dos direitos
dos usuários da TV paga, proibindo a cobrança. Como o texto do
regulamento deixava uma brecha para que as operadoras continuassem
cobrando, o órgão regulador, por pressão da PROTESTE e outros órgãos de
defesa do consumidor, revogou no mês seguinte os artigos que tratavam do
assunto.
A discussão do tema foi retomada e, em abril do ano
passado, a Anatel publicou uma nova redação do regulamento, proibindo a
cobrança pela programação no ponto extra, mas permitindo que as empresas
cobrassem pela instalação, equipamento e manutenção.
Algumas
operadoras passaram então a cobrar pelo aluguel do decodificador,
mantendo a mensalidade do ponto extra. Desde novembro do ano passado, o
assunto está em debate e nesta quinta-feira, 18, a agência divulgou a
súmula com as regras do regulamento. Para o PROTESTE, a decisão da
Anatel foi desfavorável aos consumidores.
Convergência
Digital
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