A Abramulti, entidade que representa os
operadores de comunicação multimídia no Brasil, também chamados de
pequenos provedores de internet, questiona os opositores da reativação
da estatal e afirma que o Plano Nacional de Banda Larga poderá não
acontecer sem a participação das empresas de SCM que já atendem a
maioria dos municípios brasileiros.
O debate sobre a reativação da estatal
Telebrás, como alternativa para garantir o Plano Nacional de Banda Larga
tem esquentado nos últimos meses. A proposta do governo tem desagradado
a vários setores da economia, principalmente os defensores das teles e
os grandes provedores nacionais que sobrevivem de cobrar autenticação
dentro das redes das concessionárias, e que se consideram os únicos
agentes capazes de garantir o acesso banda larga a todo o país. De
acordo com a Abramulti, a reativação da Telebrás poderá alterar o
equilíbrio de forças no mercado de telecomunicações em favor da
competição e principalmente dos consumidores.
A entidade afirma que a Telebrás pode se
tornar uma “nova opção” para que as empresas, com licença SCM e
autorizadas pela ANATEL para operar o sistema de banda larga no Brasil,
consigam comprar transporte de dados sem depender das concessionárias,
que fora dos grandes centros praticariam preços absurdos, devido a falta
de concorrência. De acordo com Adelmo Santos, presidente da Abramulti,
“a contrapartida da abertura da concorrência neste mercado altamente
monopolizado seria a participação das mais de 1600 pequenas empresas,
todos provedores do serviço de acesso à Internet, em parceria com a
Telebrás, para garantir a chamada última milha nas cidades”, destaca o
dirigente.
Regulamentação da legislação em
favor da competição
A Abramulti também aponta outra alternativa para garantir um Plano Nacional de Banda Larga abrangente e com a participação de todos os agentes (governo, sociedade civil, empresas e usuários): a efetiva regulamentação e cumprimento da Lei Geral de Telecomunicações, o que também garantiria a prática de preços justos nos insumos dos provedores e a manutenção da livre concorrência de mercado. Outra proposta defendida pela Abramulti para a garantia do acesso banda larga a todos os usuários brasileiros é a desagregação (compartilhamento) das redes públicas que foram assumidas pelas teles, durante o processo de privatização e que precisa ser aplicado conforme determina a Lei Geral de Telecomunicações – LGT e o decreto presidencial 4.733/2003.
A Abramulti também aponta outra alternativa para garantir um Plano Nacional de Banda Larga abrangente e com a participação de todos os agentes (governo, sociedade civil, empresas e usuários): a efetiva regulamentação e cumprimento da Lei Geral de Telecomunicações, o que também garantiria a prática de preços justos nos insumos dos provedores e a manutenção da livre concorrência de mercado. Outra proposta defendida pela Abramulti para a garantia do acesso banda larga a todos os usuários brasileiros é a desagregação (compartilhamento) das redes públicas que foram assumidas pelas teles, durante o processo de privatização e que precisa ser aplicado conforme determina a Lei Geral de Telecomunicações – LGT e o decreto presidencial 4.733/2003.
O medo injustificável
“Quem tem medo da Telebrás?”, questiona o presidente da Abramulti. Sugerindo uma resposta, Santos acredita que os agentes que atacam a reativação da estatal por meios de depoimentos e artigos assinados na imprensa, apenas vêm um lado da moeda e sustentam seus ataques contra o retorno de uma estatal e a favor das privatizações a partir de um “discurso anti estatizante de extrema direita”. Para Adelmo Santos “as privatizações cumpriram seu papel e garantiram a melhoria dos serviços de telecomunicações no Brasil. Mas, devido à falta de regulamentação das políticas de competição, facilitaram a constituição de um monopólio danoso para o mercado e já é hora de se questionar porque as privatizações até o momento não garantiram o acesso banda larga de baixo custo a todo o país e por que o monopólio estabelecido tem medo de uma simples estatal, que, segundo eles mesmos, não funcionaria. Parece-nos que os patrocinadores dos ataques contra o governo Lula e a Telebrás, acabam por ter os mesmos interesses comerciais na perpetuação deste ultrapassado modelo de negócio. Por que a reativação de uma “moribunda” empresa como a Telebrás, a aquisição de fibras ópticas da “falida Eletronet” e o surgimento de um plano “sem futuro” como o PNBL, pode gerar tanto medo em setores economicamente diferentes e tão fortes como mídia, TV´s por assinatura, provedores nacionais e teles?”, questiona Santos.
“Quem tem medo da Telebrás?”, questiona o presidente da Abramulti. Sugerindo uma resposta, Santos acredita que os agentes que atacam a reativação da estatal por meios de depoimentos e artigos assinados na imprensa, apenas vêm um lado da moeda e sustentam seus ataques contra o retorno de uma estatal e a favor das privatizações a partir de um “discurso anti estatizante de extrema direita”. Para Adelmo Santos “as privatizações cumpriram seu papel e garantiram a melhoria dos serviços de telecomunicações no Brasil. Mas, devido à falta de regulamentação das políticas de competição, facilitaram a constituição de um monopólio danoso para o mercado e já é hora de se questionar porque as privatizações até o momento não garantiram o acesso banda larga de baixo custo a todo o país e por que o monopólio estabelecido tem medo de uma simples estatal, que, segundo eles mesmos, não funcionaria. Parece-nos que os patrocinadores dos ataques contra o governo Lula e a Telebrás, acabam por ter os mesmos interesses comerciais na perpetuação deste ultrapassado modelo de negócio. Por que a reativação de uma “moribunda” empresa como a Telebrás, a aquisição de fibras ópticas da “falida Eletronet” e o surgimento de um plano “sem futuro” como o PNBL, pode gerar tanto medo em setores economicamente diferentes e tão fortes como mídia, TV´s por assinatura, provedores nacionais e teles?”, questiona Santos.
Para o presidente da Abramulti, o Plano
Nacional de Banda Larga proposto pelo governo está no caminho certo e
poderá ser efetivo para garantir a toda a população brasileira em curto
tempo, acesso banda larga à Internet de qualidade.
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