PNBL: Telebrás acerta o uso da fibra da Eletrobrás
Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 16/02/2011
Na expectativa de assinar na próxima semana o acordo com a Eletrobrás, para uso da rede de fibras óticas do setor elétrico, a Telebrás firmou nesta quarta-feira, 16/2, o primeiro pedido de equipamentos da borda da camada IP, a serem instalados em 60 dias. Esse contrato vale R$ 15 milhões – dos R$ 110,2 milhões da oferta total da Datacom – suficientes, por enquanto, para o backhaul de 500 localidades.
Esse contrato, assim como outros já assinados pela Telebrás, depende da negociação pelo uso das fibras óticas para que os equipamentos da rede do Plano Nacional de Banda Larga sejam efetivamente instalados. Segundo o presidente da estatal, Rogério Santanna, o acerto será concluído em uma semana.
“As pendências estão resolvidas e, agora, só dependemos do trâmite do documento na Eletrobrás. Por isso, trabalhamos com a expectativa de que isso estará resolvido em uma semana a contar de hoje”, disse Rogério Santanna, logo após de assinar a primeira ordem de serviço para a Datacom.
As pendências se concentraram especialmente na metodologia para a definição do valor a ser pago pela Telebrás à Eletrobrás. Mas para o acerto sair, foi preciso a intervenção do Ministério das Comunicações junto ao de Minas e Energia. O resultado é que esse acerto sobre as fibras do setor elétrico deve sair antes do que também será firmado com o mesmo objetivo com a Petrobras.
O contrato relativo aos roteadores de borda, selado com a brasileira Datacom, é o quinto assinado pela Telebrás com relação à infraestrutura do PNBL. A empresa ainda precisa reverter uma decisão judicial que suspendeu um dos pregões, relativo a torres e rádios, a pedido de uma concorrente que foi desclassificada – Everest, fornecedora de torres.
A empresa alegou ter sido prejudicada, além de sustentar que a Telebrás acabou pagando mais caro pelos equipamentos. A estatal rebate, alegando que a desclassificação se deu pela falta de documentação, além de que o preço final, negociado com a segunda colocada, acabou ficando R$ 415 mil abaixo da proposta da Everest.
“Isso deve ser superado rapidamente. Essa empresa teve 56 dias para registrar seu balanço na Junta Comercial, mas não o fez, assim como também não apresentou as negativas de débito junto ao governo estadual. O que aconteceu foi uma desclassificação corriqueira na administração pública”, afirma Rogério Santanna.
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