Web contribui para angariar recursos


A influência tecnológica na ajuda à população japonesa não se deu somente através de equipamentos e robôs. A internet também foi fundamental desde os primeiros alertas sobre o terremoto e o tsunami até a busca por parentes desaparecidos.
Uma das empresas online que mais trabalharam em prol das vítimas do terremoto foi o Google. A gigante da internet criou o portal Crisis Response (www.google.com/crisisresponse), no qual é possível buscar por pessoas desaparecidas e enviar informações sobre sobreviventes.
Na mesma página, os internautas de outros países podem contribuir financeiramente com órgãos como a Cruz Vermelha, Unicef e Médicos Sem Fronteiras. Através do portal, o usuário tem a segurança de que está fazendo a doação para o lugar certo, fugindo dos sites falsos criados por cibercriminosos.
O Google ainda abriu uma linha através do YouTube para que os japoneses possam mandar vídeos para os parentes distantes contando como está a situação no país. Logo nas primeiras horas após o terremoto, muitos japoneses só puderam entrar em contato com seus familiares através da rede. O tsunami danificou postes e antenas, interrompendo o sinal de telefonia e causando quedas de energia. Neste momento, Twitter e Facebook se tornaram as principais ferramentas para troca de informações.
Segundo o site de monitoramento Online Social Media, uma hora depois do incidente, a população de Tóquio chegou a enviar uma média de 1,2 mil tuítes por minuto. Termos como #tsunami e #japan entraram rapidamente nos trending topics e o mundo inteiro ficou sabendo em tempo real sobre a catástrofe. O primeiro ministro do Japão até criou uma conta em inglês (@JPN_PMO) para informar as agências internacionais sobre o andamento dos resgates.
Entidades de ajuda humanitária e proteção aos animais criaram páginas no Facebook para arrecadar donativos de pessoas do mundo todo. Foi o caso da National Disaster Dog Foundation, que organizou uma rede para resgate e adoção de cães japoneses vítimas do terremoto. (R.M.)

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